Talvez uma das grandes mazelas da Internet e da revolução do conhecimento - o amplo acesso à informação - é o plágio. Quem está conectado e gera conteúdo sabe muito bem do que eu vou tratar neste artigo.

Plágio além de imoral é crime, coisas que estão sempre bem associadas por sinal, mas, infelizmente não temos um sistema judiciário capaz o suficiente para rapidamente julgar um caso simples como este e tão pouco uma forma eficaz de exterminar essa prática desonrosa a ponto de tratar com seriedade todos os casos o que apenas faz aumentar a sensação de impunidade, típico do nosso amado Brasil. Incrivelmente o social (eu e você) da internet acaba por tomar ações de denunciar trocando informações entre si, de correr atrás do prejuízo e eliminar o plágio e seus adeptos, uma forma distinta de tratar uma praga porém, que tem se tornado uma boa arma só que nem sempre é assim. Existe pessoas que pensam que há algum romance ou sedução em um conteúdo plagiado, diga-se de passagem que o autor é quem dá a essência, então, logo percebe-se a sua ausência quando o artigo é um plágio, se você gosta de ler artigos que mais parecem um recorte de frases de revistas como fazíamos no primário então está na hora de rever seus conceitos.


Ok, vamos então tratar diretamente do assunto de uma forma mais didática, a intenção desse artigo é a informação, orientação e o ato de pregar a boa ética na Web 2.0.

O que é plágio?


Você sabe o que é plágio? Segundo a amiga de todos - Wikipédia, plágio é definido como:

"O plágio é o ato de assinar ou apresentar uma obra intelectual de qualquer natureza (texto, música, obra pictórica, fotografia, obra audiovisual, etc) contendo partes de uma obra que pertença a outra pessoa sem colocar os créditos para o autor original. No acto de plágio, o plagiador apropria-se indevidamente da obra intelectual de outra pessoa, assumindo a autoria da mesma."



Plágio é a tentativa de frustrar esforços do autor, enganar a audiência, se auto-promover as custas de terceiros... É triste, porém é a realidade que vivenciamos dia-a-dia, byte a byte, o volume de informação na Web é tão grande que gera conforto ao plagiador para cometer essa ação que para verdadeiros profissionais ou interessados de todas as áreas é repugnante. Quem costuma ler meus artigos percebe um certo zelo e tendência a analise de perfil, de consumo, de costume/comportamento no que se trata do ser humano na web, ou seja, sou um profissional que procura dentro de atos repetitivos, intenções e demonstrações alheias identificar um certo perfil de usuário, de consumidor, enfim, faz parte da minha personalidade profissional.

Tipos de plagiadores:


Creio que com esse talento (digamos assim) eu possa definir algumas características do ser que se dá ao trabalho de fazer uma cópia sem identificar uma fonte, autor ou pedir autorização como sendo:

Amador: Existem dois tipos de amadores, o amador que busca informação, entra em um mercado e tem preocupação com a real qualificação e em manter um bom comportamento para gerar um perfil on-line qualificado e integro. Mas, existe também o Amador desesperado, esse por sua vez decide tomar o caminho fácil, copiar textos inteiros, partes ou até mesmo fingir receber autorização para tal coisa do autor original, tenta desenfreadamente conquistar espaço sem levar em consideração a ética.

Invejoso: Uma característica perceptível em um ser com 'habilidade' de plágio é a inveja, esse sentimento que por si só corrói a capacidade moral do ser que dele faz uso é capaz também de gerar a sensação de necessidade de se fazer justiça. Podemos observar claramente que a inveja é consequência de uma sensação de injustiça causada por algum evento e que necessariamente impulsiona ao 'injustiçado' o dever de se fazer justiça de alguma forma, em alguns casos escolhendo caminhos ilícitos. A inveja traz à tona o pior do individuo que dela não toma ciência ou que por ela se deixa nortear com a simples pergunta - Porque ele têm e eu não tenho? Seguida da afirmativa - Ele não pode ter se eu não tenho. Isso é a representação da inveja de uma forma mais simples.

Preguiçoso: A preguiça é uma das características necessárias para ser um 'profissional' do plágio. Caso tenha o desejo de ser uma sombra e não a fonte que gera a sombra faça da preguiça sua conselheira. A preguiça de gerar um conteúdo que vem através de experiências, leituras, pesquisas e outras técnicas de estudo e de absorver conhecimento faz com que o caminho mais rápido para isso seja gerar conteúdo usando textos completos ou trechos de autoria de terceiros. Tentando assim ser o que não é o quem não é de uma forma rápido e 'fácil'.

Incoerente: A incoerência é característica de um plagiador compulsivo, pois o fato de não gerar conteúdo por completo faz com que também não conheça o assunto que ele tenta tratar no material publicado, isso expõe artigos e mais artigos publicados de forma errônea e incoerente o que faz com que o mesmo 'autor' se contradiga diversas vezes durante o percurso. Lembrando que existem sim profissionais que criam artigos originados de sua vivência e estudo que durante o tempo adquirem mais maturidade e conhecimento e em alguns pontos modificam sua forma de pensar, agir ou sugerir e criam com o tempo artigos que ignoram ou anulam o que ele mesmo tinha comentado tempos atrás. Mas, aquele que pratica o plágio normalmente falha em manter uma essência que o identifique, não faz atualizações e não cresce em conhecimento dependendo então plagiar para evoluir, se é que é possível evoluir com essa prática.

Inseguro: ele é tão inseguro que não consegue se esforçar para criar algo do zero, não tem fé em si mesmo, falta auto estima, falta equilíbrio e tenta mentir pra si mesmo quando prática o ato de copiar conteúdo de terceiros.

Essas são algumas das características de um plagiador que eu consegui observar. Lembrando que não estou associando o amador ao plágio, existe uma grande diferença em você entrar em um mercado demonstrando ética ou entrar sem nem se quer levá-la em consideração. Conheço algumas máquinas de gerar conteúdo que se sentem amadores ainda. Eu, apesar de não ser uma dessas máquinas pela falta de tempo me sinto também um amador, pois nunca saberei de tudo e tão pouco posso me dar ao luxo de deixar de estudar... Nas áreas que se misturam a tecnologias seremos sempre amadores pois a mesma se renova a cada dia e assim se torna diferente, exigindo de nós, profissionais, uma nova abordagem e renovo intelectual, a sensação de eterno amador é gostosa pois nos faz sair da zona de conforto e mover-nos em busca de mais conhecimento.

Como identificar o plágio?


Alguns anos atrás a informação necessariamente tinha que estar impressa, passou o tempo foi adicionada a fitas K7 e LP's, posteriormente gravadas em CD's, ou seja, sempre existia uma mídia física necessária para que você pudesse usufruir daquela informação, hoje com a popularização da internet, a facilidade de acesso dos internautas encontrar, gerar e distribuir conhecimento tornou-se rápido, fácil e barato. Como se encontrar em meio a tanta bagunça? Como identificar em meio a um mar de bytes de informação um plágio?

A forma mais simples de saber sobre a cópia de um conteúdo é quando um leitor inteligente e que sabe valorizar um bom trabalho identifica o plágio e informa ao autor original do conteúdo, essa prática ética facilita todo o processo, porém raramente isso é feito e assim sendo existem outras formas mais trabalhosas para fazer pesquisas.

Uma maneira exata de monitorar a internet em busca de plágio não existe, porém algumas práticas e ferramentas podem auxiliar a essa procura, portanto é bastante estressante ficar buscando essas informações, infelizmente um trabalho em tanto somente por causa da falta de intelectual e ética de terceiros.

A Google, empresa que é grande amiga nestas horas por sempre estar disponível a ajudar com seus recursos e ferramentas desenvolvidas com muitas funcionalidades, diga-se de passagem, muita coisa se pode fazer com as ferramentas oferecidas por eles e que são até gratuitas.

Um exemplo é o próprio buscador do Google, um site que relaciona o conteúdo buscado através de uma palavra chave, ele lista o conteúdo encontrado por relevância, então não se incomode de ir além das 2 primeiras páginas para fazer essa pesquisa, muitas vezes os plagiadores não estão bem posicionados nos buscadores. Uma prática bem eficaz é usar parte do texto que você criou, tente encontrar no seu texto uma frase 'chave', ou seja, aquela que o texto perde sentido se retirada ou que é de muita importância, normalmente quem faz o plágio se identifica com as partes principais do texto e não as modifica porque gerou nele simpatia e interesse, o que motiva o ato de plagiar.

Use " (aspas) para fazer a pesquisa, isso fará com que a busca seja em frases completas e não se permita a trazer todo e qualquer conteúdo que contenha as palavras separadamente, isso facilita na filtragem do conteúdo. Observe também o conteúdo oculto.

Com o Google Alerts é possível também manter-se informado sobre cópias de conteúdo, no blog Gerenciando Blog do amigo Adelson Smania ele traz a informação bem interessante de como usar eficazmente essa ferramenta para esse fim. No artigo 'Saiba antes com o Google Alerts' Adelson deixa claro essa possibilidade, é bem interessante essa leitura.

Com o Google Analytics é possível identificar de onde vem os acessos ao seu conteúdo. Alguns plagiadores não possuem a mínima noção de 'esperteza' e mantém links ou até fornecem o link para o seu site/blog como sendo fonte citada, na verdade essa prática também é crime, antes de qualquer citação o correto é solicitar autorização do autor (dependendo da licença). Esses links que indicam suas páginas ou até a sua home são de direcionamento, portanto você pode ficar atento a essa prática criando a tarefa de monitorar de onde estão vindo suas visitas e assim encontrar algum 'colega' com debilidade intelectual que tem a necessidade de plagiar.

Outro serviço que pesquisei e achei interessante informar é o Copyscape. Funciona como a página do Google, a diferença é que você busca diretamente com o domínio desejado. Alguns outros serviços de pesquisa e alerta podem ser encontrados nesta página também, existe o módulo FREE e o módulo PREMIUM, claro que o FREE não é tão completo quanto o outro.

Essas formas de pesquisa de conteúdo ajudam a nortear seus esforços, claro que não são 100%, porém juntas traçam um caminho confiável e eficaz apesar de muita coisa ficar de fora.

O que fazer para evitar o plágio?


Seria bom que essa prática não existisse, portanto como existe o negócio é torcer para que quem as pratica seja ao máximo ignorante e preguiçoso, pois uma das formas de proteção que na verdade servirá para identificação de seu conteúdo é adicionar links, palavras específicas como chavões que você costuma usar e outros derivados, frases de efeito usadas por você e de sua autoria, mencionar o seu nome, site ou empresa/produto de uma forma bem particular dentro do conteúdo, isso acaba expondo-o ao ridículo de se mostrar com tamanha desqualificação até mesmo para praticar o plágio, normalmente esquecem de retirar alguns detalhes que identificam o autor ou pelo menos que sugerem que aquele conteúdo não é original.

Em minhas pesquisas sobre o tema percebi que muitos blogs que abordaram o tema plágio dão a dica de se criar scripts de proteção contra cópias com o uso do botão direito do mouse ou do teclado, creio que a intenção da Web 2.0 é socializar-se e espalhar informação de uma forma organiza para ajudar a enriquecer a vida de terceiros, portanto fazer isso pode descaracterizar essa intenção, pois quem gosta de copiar os texto e guardar em seu computador para próximas leituras e/ou estudo/pesquisa pode encontrar dificuldades e buscar outro local para encontrar as informações. Caso tenha escolhido essa opção permita então que seus leitores imprimam o conteúdo dando-lhes a opção por um botão em destaque no artigo. Mas considero que fazer isso é um desserviço a intenção distribuir organizadamente e eticamente um bom conteúdo.

Uma outra forma de evitar o plágio é permitir que você seja encontrado e contatado, ou seja, existem reprodutores de conteúdo que até tem a intenção inicial de pedir permissão, as vezes, não conseguindo acabam por reproduzir sem autorização um conteúdo que lhes prendeu atenção. Por isso pense na acessibilidade de seu blog/site/portal, coloque visivelmente seus contatos, procure responder o mais breve possível os e-mails, entenda que isso pode lhe evitar uma dor de cabeça.

Identifique-se de uma forma clara e objetiva, crie vínculos com seus leitores, esses podem trazer até você um possível caso de plágio. Lembre-se a ação automática do ser humano em proteger algo que gosta, então faça disso sua defesa, dar atenção aos seus leitores, mantê-los por perto e fazer com que sintam-se donos também do seu portal faz com que eles queiram cuidar do que na verdade é seu, por se identificarem defenderão seu conteúdo e ao identificar a cópia indevida vão reportar para você. Isso é uma regra que levo comigo para as empresas que trabalho, o consumidor, no caso consumidor de conteúdo, tem o desejo de se sentir parte daquilo, de se identificar com a marca ou conteúdo e portanto quando isso acontece eles defendem o que por sentimento estão ligados.

Outra questão que podemos abordar é o tipo de licença usado para proteger seu conteúdo. Escolher a licença de forma adequada pode lhe dar certa segurança, claro que isso não evita em nada que pessoas copiem e publiquem indevidamente seu conteúdo, mas serve como as plaquinhas de 'Cuidado com o cão.' que encontramos em muitas casas, um simples aviso de que algo pode ocorrer e de que o dono toma cuidado com o que lhe pertence. Quando você escolhe uma licença está mandando um sinal, esse sinal é justamente o de que você se preocupa com seu conteúdo e portanto estará monitorando.

As duas licenças que você encontra na Web são Copyright e Creative Commons mais citada como CC.

  • Copyright indica que o autor não aceita copias sem ser comunicado antecipadamente e sem ter autorizado.
  • Com Creative Commons você determina quais as permissões, ou seja, você pode decidir que seu conteúdo seja publicado somente na integra e com fonte informada, permitir ou não o uso comercial, você pode também até permitir que modifiquem seu conteúdo. Isso fica a seu critério.


É algo útil e como esses casos são delicados qualquer ferramenta e opção que você tenha para se defender é valido desde que seja licita.

O que fazer se você foi plagiado?


A reação normalmente não é a melhor, mas uma dica é - Esfrie a cabeça antes de tomar qualquer atitude. Normalmente ao ver um artigo ou parte dele publicado sem autorização e/ou citação de fonte me faz ter vontade de comentar aquele artigo não sendo tão educado. Pense comigo, você trabalhou, pesquisou, investiu tempo, energia e dinheiro para gerar um conteúdo relevante e do nada alguém se diz autor de uma obra sua, isso é ou não é de perder a paciência? Lógico que sim, e se você se sentir assim lembre-se de copiar a página e só depois que a raiva passar acesse a página novamente e então comece a fazer o trabalho de comunicação com o outro 'profissional'.

Eu considero que devemos ser amigáveis inicialmente até mesmo em situações de desconforto e confronto, por isso, enviar um e-mail comunicando o ocorrido e mencionando termos legais ajuda bastante, você pode criar um texto padrão para esses casos e nele informar o desgosto de ver seu conteúdo publicado de forma equivocada, sugerir que identifique o autor do conteúdo dando-lhe os devidos créditos e também informando o seu direito de buscar amparo judicial caso suas solicitações não sejam aceitas e o conteúdo permaneça on-line.

Resumo do roteiro - Dê ao seu 'amigo' a primeira opção como sendo a de informar devidamente a fonte, como segunda opção a de retirada completa do conteúdo e caso essas sugestões sejam ignoradas informe seus direitos contra plágio. Siga o roteiro.

Se mesmo assim seu conteúdo constar on-line indevidamente neste portal/site/blog você pode começar então a 'caça as bruxas'. Antes de se comprometer com uma corrida judicial contra alguém que você se quer sabe quem é, onde mora, onde trabalha ou qualquer outra informação vamos então usar das ferramentas de ataque contra a falta de respeito de terceiros que temos.

Uma dessas ferramentas é a Denuncia ao responsável pela hospedagem daquele portal/site/blog, existem empresas de hospedagem que são ativas contra reprodução indevida de conteúdo, sejam elas free ou pagas, essas por sua vez não permitem essa prática tirando do ar e cancelando os serviços para pessoas com esse tipo de prática abusiva quando comprovado.

Caso o conteúdo esteja hospedado em host de blogs como Wordpress, Blogger e outros você pode buscar informações nos materiais de Política de uso dessas empresas como informar o plágio e o que pode ocasionar essa denuncia. Que normalmente é a exclusão do serviço para esse individuo que comete o delito.

Outra forma de ataque contra essa prática é limitar seus ganhos, atingi-los diretamente na sua fonte de renda. Normalmente o plagiador é um individuo que tenta desesperadamente criar 'riqueza' com um blog, percebendo então que não consegue gerar conteúdo de qualidade pela sua falta de conteúdo intelectual, vontade e ética o mesmo se submete a praticar o plágio, isso faz com que ele consiga publicar conteúdo de maior relevância gerando trafego em seu blog/site e com isso aumentando as chances de seus patrocinadores ou programas de arrecadação de verba lhe darem comissões por acesso, vendas ou outra forma de remuneração por campanha.

Antes de notificar a empresa que 'patrocina' o blog sobre essa ocorrência levante informações e se disponha a ler a política de uso desses patrocinadores para saber como denunciar de uma forma mais plausível aumentando assim suas chances de penalizar esse plagiador.

Não desista de correr atrás de seus direitos, além de cuidar do que é seu você estará ajudando a termos uma Internet mais limpa, justa e com ética, eliminando, ou melhor, diminuindo a sensação de impunidade ao plagiar podemos conseguir ótimos resultados para tornar a web um lugar de conteúdo de qualidade e diversidade.

Outra forma de atacar essa prática indecente é comunicar os buscadores, quando aceito o 'B.O.' essas empresas excluem da relação de indexação esses fraudadores de conteúdo. Isso evita o crescimento financeiro, o aumento de audiência e oprime ao ponto de fazê-los pensar se vale ou não essa prática.

Caso demore a resposta dessas empresas em tomar as suas 'dores' pratique a perseguição, ou seja, busque informações como Twitter, Facebook, Orkut (esses ainda devem ter), MSN, Gtalk e outros... Denuncie em Redes Sociais, crie artigos no seu blog, mencione como forma de Alerta, quem sabe até seja o caso de criar um mural com os nomes desses não tão brilhantes seres.

Expô-los ou denunciá-los também tem seus riscos, caso você não consiga dados suficientes tente não confrontar com muita audácia, pois o golpe pode reverter e te causar dores desnecessárias. A sua atitude de agir contra isso não deve ser abusiva, com palavrões, ameaças que denigram imagem ou te coloquem em posição de desconforto. O plagiador quando se dá conta de que existe possibilidade de atacar ele fará e fará sem piedade, então tenha certeza do que estas fazendo e de que o conteúdo em questão é seu e pode ser provado.

No Wikipédia encontrei uma citação muito interessante e bem esperta por parte do autor original ao contatar o ladrão de conteúdo.

O texto abaixo foi retirado integralmente da Wikipédia.

O que pode fazer o autor quando é vítima de plágio? Erwin Theodor Rosenthal, eminente germanista, ensaísta e tradutor, que, em 2005, foi vítima de um notório caso de plágio da sua tradução de A Origem da Tragédia (publicada em 1948), relata um outro caso, ocorrido em 1931, em Viena, quando o escritor austríaco Egon Friedell (1878 - 1938) escreveu ao seu plagiador, um certo Anton Kuh, uma memorável carta aberta, com o seguinte teor:

Prezado Senhor,
Foi surpresa verificar que resolveu publicar a minha humilde estória, "O imperador José e a Prostituta", tal como a escrevi, com o acréscimo das três palavras: "Por Anton Kuh" , na publicação Querschnitt. Honra-me sem dúvida o fato de sua escolha ter recaído na minha estória, quando toda a literatura mundial desde Homero se encontrava à sua disposição. Teria gostado de retribuir na mesma moeda, mas depois de examinar toda a sua obra, não encontrei nada que tivesse vontade de subscrever. (ass) Egon Friedell.


Eu gostei tanto da forma de expressão contrária ao plágio que esse autor fez que chega a ser inspirador. Em poucas palavras ele colocou o seu inimigo em uma posição de desconforto e vergonha, sem se quer fazer uso de palavras de extrema falta de educação.

Resumo


Para fazer esse artigo eu pesquisei bastante e logo encontrei materiais de apoio para nortear meus pensamentos e agregar valor também ao conhecimento que adquiri durante minha carreira profissional, e como não poderia falar de ética sem ser ético quero aqui agradecer ao 'Gerenciando Blog' do amigo Adelson Smania e também a Nospheratt do blosque.com que seus conteúdos agregaram e ajudaram para a produção desse artigo.

Só peço uma coisa a todos os produtores de conteúdo - Não parem de fazer da internet um lugar de conhecimento e distribuição de experiências só porque existem seres inferiores e incapazes de produzir conteúdo próprio tendo que plagiar o material gerado por nós.

E por experiência própria, que foi a pouco tempo, não parem de gerar conteúdo por causa de críticas de terceiros que se quer possuem a capacidade e a integridade de oferecer o conteúdo que dizem ter com os outros. Não se permita abater pela inveja, enfrente escrevendo mais e melhor, faça sua parte para distribuir conhecimento e cultura pela Internet. É interessante para consulta e poder estudar mais o assunto o embasamento jurídico, pesquise sobre a Lei n. 9.610/98 que se refere a Lei de Direitos Autorais.

Se você leu esse artigo até o final eu agradeço pois o objetivo foi alcançado, consegui prender você à essa leitura e contribuir com esse conteúdo, faça o mesmo, divulgue no twitter, no facebook, use as ferramentas desse blog para informar outros amigos, colegas e conhecidos que publicam conteúdo para que possam se defender também. Vamos fazer da colaboração a nossa maior arma.

Abraço.