Cientistas americanos descobriram uma tatuagem que pode ajudar a monitorar o coração e o cérebro humano, isto de acordo com um estudo publicado na revista científica Science. Os cientistas usaram como recurso, um fino fio, mais fino que um fio de cabelo humano, que se gruda na pele igualmente a uma tatuagem temporária, que pode ser dobrado e esticado da maneira que desejar sem ser quebrado.
Pesquisadores acreditam que a tatuagem eletrônica possa substituir equipamentos de grande porte usado em hospitais atualmente. Se analisarmos, nos tempos de hoje, são necessários um amontoado de cabos, monitores, fios, e muitas outras coisas para monitorar os sinais vitais de pacientes.
De acordo com os pesquisadores, o método usado hoje em dia para monitorar pacientes, é bastante estressante quando, por exemplo, um paciente com problemas do coração tem de usar um grande monitor por um mês para conseguir captar eventos cardíacos anormais e raros.
Já com a tatuagem eletrônica, todas as partes são realizadas por componentes ondulados, igual a uma cobra, isso mesmo, o que faz com que o equipamento possa ser apertado ou até mesmo esticado, pois neles também existem minúsculas células solares que podem gerar ou captar energia a partir de radiação eletromagnética.
A tatuagem, ou o fio em si, não mede mais que 50 micrômetros, inferior a um fio de cabelo humano, onde possuem um sensor montado em uma lâmina de plástico solúvel em água, assim grudando a pele, igualmente as tatuagens temporárias.
Na pesquisa, a tatuagem eletrônica foi testada para medir a atividade elétrica na perna, no coração e no cérebro. Eles também acreditam que o uso desta tecnologia poderá ser usada na substituição de fios e cabos tradicionais usado hoje em dia; a tatuagem foi usada por até 24 horas sem perda de sua função e também sem causar qualquer tipo de irritação a pele humana.
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