Na terça-feira (29), o Facebook admitiu a pouca supervisão nas páginas que promovem violência contra a mulher. Com isso, prometeu ser mais rigoroso com estes conteúdos. O anúncio veio após um boicote publicitário que foi promovido por grupos feministas.
A companhia, em um texto publicado na página "Facebook Safety", admitiu que os seus "sistemas para identificar e eliminar mensagens de ódio não funcionaram como deveriam", principalmente no que se refere a "no que se refere à violência de gênero".
"Em alguns casos, o conteúdo não é eliminado tão rápido como queremos. Em outros, o conteúdo que deveria ser eliminado não foi ou foi avaliado com critérios defasados", disse a vice-presidente de Política Pública Global do Facebook, Marne Levine.
A rede social de Mark Zuckerberg disse ainda que irá prestar mais atenção nas publicações dos seus usuários. "Precisamos melhorar e faremos mudanças", completou Marne.
A medida divulgada pelo Facebook só aconteceu após associações feministas enviarem à direção da rede social uma carta solicitando medidas mais rigorosas no que diz respeito aos comportamentos agressivos contra as mulheres.
Na carta ainda havia o anunciou de uma campanha para conscientizar os anunciantes para deixarem de fazer publicidade no Facebook até que a direção da rede social apresentasse uma alternativa.
As organizações feministas citam algumas páginas que o Facebook abriga, como: "estuprar com violência sua amiga só para rir", "estuprar a sua namorada e muitas, muitas mais", assim como fotografias de mulheres sendo golpeadas, feridas, drogadas e sangrando.
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