A pandemia de covid-19 pode ter causado um considerável aumento nas avaliações falsas da Amazon. Cerca de 42% dos 720 milhões de avaliações da Amazon que foram analisadas pelo serviço de monitoramento Fakespot de março a setembro não eram confiáveis, frente a porcentagem de 36% no mesmo período do ano passado. Neste período de quarentena as compras online subiram drasticamente, e as avaliações falsas são feitas com inúmeros objetivos diferentes.
O aumento desse número equivale ao período de Natal de 2019 ou na Black Friday do mesmo ano, segundo o CEO da Fakespot. Essas avaliações são um problemas para o varejo online de maneira geral que toma medidas para eliminá-las de maneira constante, mas o grande contingente sempre é um desafio. Essas avaliações manipulam consumidores a comprar ou a deixar de comprar determinados produtos. Concorrentes podem articular esse tipo de atitude para sabotar determinada marca, ou criar uma falsa base de qualidade e confiabilidade sobre seus produtos.
Vários serviços automatizados surgiram para ajudar os compradores a avaliar se as avaliações que estão lendo são reais. O Fakespot, por exemplo, monitora as avaliações no site da Amazon e do Walmart, atribui notas aos comentários de produtos. A empresa diz que mais de 20 milhões de usuários usaram o Fakespot desde sua estreia em 2015, uma prova de quanto os clientes confiam em avaliações e classificações para escolher quais produtos comprar.
A Amazon obteve um aumento nas avaliações não confiáveis, uma vez que o COVID-19 se espalhou pelos Estados Unidos no início deste ano e a demanda por desinfetante para as mãos, máscaras e outros equipamentos de proteção disparou. O número de análises não confiáveis encontradas pela Fakespot continua sendo o maior que a empresa já registrou mesmo após investidas da Amazon em setembro
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