Uma iniciativa do Google, nomeada de Project Zero, possui a missão de encontrar bugs e vulnerabilidades em várias plataformas. Conforme o novo relatório divulgado pelos especialistas, que tinham como meta a análise os navegadores, e ainda os principais softwares do gênero, mostrou 31 falhas no decorrer do ano. A maioria delas estava centrada em um único aplicativo.
Nesse momento, muitos de vocês estão aguardando qualquer nome, menos o Safari, da Apple. Porém, para surpresa de todos, o navegador da Maçã teve 17 bugs identificados pelo Project Zero. Os outros browsers avaliados não obtiveram um mal desempenho, como é o caso do Chrome, que teve apenas dois bugs identificados, sendo o melhor avaliado.
Já na segunda posição aparece o Mozilla Firefox, em seguida o Firefox e Internet Explore, ambos com quatro bugs. O Microsoft Edge aparece logo após, com seis problemas encontrados.
As falhas reportadas já foram corrigidas pelos seus desenvolvedores. Tais problemas foram identificados pelo Domato, o software do Google. Recentemente, ele teve o seu código fonte disponibilizado pela companhia de forma gratuita.
A Apple, que viu o seu navegador com o maior número de bugs, acabou se esforçando para corrigir a fragilidade do motor de renderização do seu navegador. A companhia, inclusive, contratou um ex-membro da equipe do Project Zero e ainda aceitou a ajuda ofertada pelo próprio Google para solucionar as questões.
"Para tentar resolver essa discrepância [entre o Safari e os demais navegadores], eu fiz contato com a Apple Security propondo compartilhar ferramentas e metodologia", disse Ivan Ftratric, um dos responsáveis pelo projeto.
"Quando um dos membros do Project Zero decidiu se transferir para a Apple, ele me contatou e perguntou se a oferta ainda era válida. Então, a Apple recebeu uma cópia do relatório e esperamos que ela o utilize para aprimorar o WebKit", completou.
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