O FBI, na última terça-feira (7), disse através de seu agente especial Christopher Combs, não ter conseguido acessar os dados do iPhone do atirador que acabou com a vida de 26 pessoas em uma igreja na cidade de Sutherland Springs, no Texas. Agora, a Apple ofereceu ajuda para descriptografar o aparelho.
A Maçã teria aceitado em dar suporte após ver a coletiva de imprensa que revelou a tentativa dos investigadores em desbloquear o smartphone.
"Em um comunicado divulgado pela gigante de Cupertino à imprensa, ela diz que "imediatamente chegou ao FBI após saber da sua coletiva de imprensa na terça-feira que os investigadores estavam tentando acessar o celular". A Apple disse que ofereceu assistência e até prometeu "acelerar [a sua] resposta a qualquer processo legal". Ela mencionou também que "trabalha com a aplicação da lei todos os dias" e "oferece treinamento a milhares de agentes para que eles entendam [seus] dispositivos e como eles podem rapidamente solicitar informação da Apple."
Através de sua conta no Twitter, o jornalista John Paczkowski reforçou que o FBI em nenhum momento solicitou ajuda da Apple. Assim, a vontade partiu da própria companhia da Maçã em colaborar.
Vale mencionar que questões envolvendo quebra de sigilo dos smartphones da Apple com o FBI não é recente. No ano passado, após uma negativa da Apple, o FBI conseguiu um meio de desbloquear o aparelho de um dos atiradores de San Bernardino.
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