Tim Cook, CEO da Apple, em um discurso sobre os supremacistas brancos e os "perigosos teóricos da conspiração", disse em um discurso que conteúdo odioso não terá espaço nas plataformas da Maçã.
No evento em que recebeu o prêmio "Courage Against Hate" da Anti-Defamation League (ADL), Tim Cook aproveitou a ocasião para falar sobre o compromisso da companhia e evitar que o discurso de ódio se espalhasse.
"Na Apple, acreditamos que a tecnologia precisa ter um ponto de vista claro. Não é hora de se amarrar em nós. Nós só temos uma mensagem para aqueles que procuram empurrar o ódio, divisão ou violência: você não tem lugar em nossas plataformas. Você não tem casa aqui. Desde os primeiros dias do iTunes até a Apple Music, hoje, sempre proibimos a música com uma história de supremacia branca. Por quê? Porque é a coisa certa a fazer. E como mostramos este ano, não daremos uma plataforma aos teóricos da conspiração violentos. Por quê? Porque são as coisas certas a fazer", diz Cook.
Cook, na grande parte da conferência "Neve is Now" da ADL, em Nova York, deu enfoque nas diretrizes morais em que a Apple trabalha. De acordo com o CEO, mesmo que a Maçã seja uma empresa de tecnologia, ele acredita que a sua missão vai bem mais além de projeto de hardware.
"A Apple é uma empresa de tecnologia, mas nunca esquecemos que os dispositivos que fabricamos são imaginados por mentes humanas, construídos por mãos humanas e destinados a melhorar vidas humanas", disse Cook.
"Preocupo-me menos com computadores que pensam como pessoas e mais com pessoas que pensam como computadores. A tecnologia deve ser sobre o potencial humano. Deve ser otimismo."
"Acreditamos que o futuro deve pertencer àqueles que veem a tecnologia como uma maneira de construir um mundo mais inclusivo e esperançoso".
Fonte: The Verge