Apple é acusada de exagerar na estimativa de duração da bateria do iPhone

A Apple como na grande maioria das vezes nega até a morte as suas práticas anti-éticas contra o consumidor de seus aparelhos. Dessa vez o motivo foi a duração de bateria dos seus smartphones. Segundo a empresa de defesa do consumidor Which?, do Reino Unido, em testes feitos nos celulares, obtiveram uma duração de bateria que variou de 18% até 51% menos que o declarado pela Apple.

A Which? realizou testes com 9 modelos diferentes de iPhones na tentativa de determinar um tempo médio de duração de bateria para cada um dos aparelhos. Dentre os modelos testados, foi no modelo iPhone XR que houve maior disparidade na duração comparando com o declaração de 25h de duração da Apple. Segundo a empresa de defesa do consumidor, tentando somente a função de conversação, foi obtido em um de seus testes um tempo de míseras 16 horas e 32 minutos de duração.

O mais ridículo é que a Apple afirma que o iPhone XR foi feito, construído, pensando na economia de bateria e ironicamente foi o celular que teve maior disparidade entre os testes realizados no Reino Unido e os testes realizados pela empresa da "maçã".

Claro que a empresa não poderia deixar de se posicionar quando viu seu produto sendo difamado na mídia. A Apple em comunicado a imprensa disse o seguinte:

"Com uma forte integração entre hardware e software, o iPhone foi projetado para gerenciar o uso de energia de maneira inteligente para maximizar a vida útil da bateria. Nossa metodologia de testes revela essa inteligência. A Which? não compartilhou seus métodos conosco e, por isso, não podemos comparar seus resultados com os nossos. Nós compartilhamos nossa metodologia de testes".

Mas é só a Apple que mente sobre a duração da bateria de seus celulares? Claro que não.

Foi constatado também que a fabricante HTC eleva um pouco os resultados de duração de bateria de seus celulares. Pelo menos a diferença foi significativamente menor em comparação com a Apple, cerca de 5% de diferença com o que foi anunciado oficialmente pela empresa.

Já outras empresas, dignas de elogio, omitiram a real duração de bateria, mas foi para mais do que foi anunciado oficialmente. Ou seja, elas criaram uma margem de segurança para garantir que seus celulares atingissem a duração de bateria prometida. As fabricantes que passaram nos testes com glória foram Samsung, Sony e Nokia.

A Sony, por exemplo, no Xperia Z5 conseguiu aguentar 25 horas e 25 minutos, 21% a mais do que foi prometido pela empresa (17 horas).