Atualmente, os holofotes do mundo tecnológico estão focados em torno dos novos computadores de mesa lançados pela Apple na última semana. Os novos MacBooks Air e Pro foram equipados com o chip M1, processador fabricado pela própria empresa da Maçã e assim dando fim a longa parceria que a empresa tinha com a Intel, até então fornecedora oficial de chipsets para os Macs durante os últimos nove anos.

Com esse cenário em pauta, testes foram realizados para comprovar o desempenho dos novos Macs, e o resultado mostra que de fato são superiores até mesmo que o Mac Pro.

Muito do que foi falado anteriormente prova quais são as reais expectativas do mercado quanto a esse novo passo da Apple. De fato, os processadores M1 têm performance que causam inveja aos seus concorrentes, e com isso podemos esperar um futuro brilhante para a empresa de Cupertino.

Já que as primeiras impressões são realmente muito boas, durante os últimos dias um teste foi realizado por Matthew Panzarino, do TechCrunch, para comprovar o desempenho do M1.

Elogios

Segundo Panzarino, a performance e desempenho do M1 ganha destaque tanto em modelos de mesa ou portáteis, entregando alta potência às máquinas sem comprometer o consumo elevado de bateria.

Panzarino afirmou que a melhor forma de descrever o uso dos novos computadores é compará-los a um iPad Pro de última geração: tudo ocorre de forma instantânea, como se o computador já estivesse esperando a nossa solicitação, e essa transição entre um chipset Intel para uma máquina com M1, nas palavras dele, é como sentir uma dor crônica na coluna por longos anos, e de repente sentir um alívio.

A transição de apps no dock do sistema operacional é chamado de "alívio" por Panzarino.

Ele ainda realizou um teste complexo, quando ao tentar compilar o código aberto do WebKit (motor de renderização do Safari), o Mac mini e o MacBook Pro equipados com M1 foram capazes de concluir a operação em 20 minutos e 43 segundos, pouca diferença do Mac Pro. Já o MacBook Pro com o chip Intel completou a mesma tarefa no tempo total de 46 minutos.

Outro detalhe chama a atenção referente ao consumo de energia, após terminar o procedimento de teste, o MacBook Pro e o MacBook Air tinham ainda 91% de bateria disponível. O MacBook Pro que também possui o chip M1 tinha 61%. O Pro de 13 polegadas e com chip Intel, porém, gastou mais da metade da bateria, chegando a 24%.

Panzarino ainda testou os dispositivos realizando edição e renderização de vídeos, e nesse teste ele notou que as novas máquinas da Apple ficam razoavelmente atrás de outros computadores mais potentes apenas quando dependem muito da GPU1. Mesmo assim, o resultado foi bastante agradável.

Críticas

Claro que nada é realmente perfeito, e uma coisa que rendeu críticas de Panzarino, se trata da nova integração dos Macs com os aplicativos de iOS e iPadOS. Ele classificou essa experiência como pouco intuitiva para o usuário, com um controle limitado quando solicitado por toque ou para o trackpad. Segundo ele, porém, essa é a única coisa que no momento deve ser sinalizada para uma melhor experiência no futuro.

No geral, podemos concluir que o futuro da Apple com o chipset M1 realmente é brilhante, e suas concorrentes, como a Intel por exemplo, pode começar a se preocupar e buscar opções para bater de frente agora com sua rival.