Com o anúncio do novo MacBook Pro hoje (18), a Apple apresentou seus novos processadores ARM , voltados para o meio profissional, onde usuários necessitam de um maior poder de processamento para a realização de tarefas mais pesadas como, por exemplo, a edição de vídeos e imagens, além da produção de jogos. Se o desempenho do Macbook Air com o Apple Silicon M1 já é incrível comparado aos notebooks com CPU Intel ou AMD, os novos processadores ARM M1 Pro e M1 Max chegaram para entregar um grande poder de processamento com um baixíssimo consumo energético com uma geração de calor consideravelmente menor.
Em novembro do ano passado, a Apple anunciou seu primeiro processador ARM para ser utilizado no novo MacBook Air, o M1. Claramente este lançamento representou uma grande mudança no mercado de notebooks, pois o processador desenvolvido pela Apple conseguiu um desempenho surpreendente com uma geração de calor muito pequena e um baixo consumo energético. Por conta disso, o notebook ultrafino não possuía cooler ("ventoinha") para resfriamento. Como o M1 Pro e o M1 Max são processadores mais poderosos, já é necessário um sistema de resfriamento mais robusto que, no caso do novo Macbook Pro, utilizou-se de 2 coolers.
Observação: Apple Silicon é o nome da linha de processadores Apple com arquitetura ARM.
Elevando o desempenho e consumo energético de processadores em notebooks para outro nível
Em termos de CPU, segundo a Apple, os processadores M1 Pro e M1 Max são capazes de entregar uma performance maior com um consumo de energia consideravelmente menor comparado a um notebook com processador de quatro núcleos e até mesmo quando olhamos para um chip de 8 núcleos. Isso é o melhor dos dois mundos para um usuário que precisa de um computador portátil para suas atividades no meio profissional, pois na grande maioria das vezes temos um alto consumo de energia ao rodar programas pesados, entregando assim uma baixa capacidade de duração da bateria para este tipo de uso.
Analisando a GPU dos novos processadores ARM da Apple que foram desenvolvidos para o novo MacBook Pro, vemos também um desempenho surpreendente comparando o quanto de performance é obtida com um nível de consumo extremamente baixo. Segundo a Apple, a GPU do M1 Max possui uma eficiência energética 40% maior comparado a um notebook com gráficos integrados (exemplo: Intel graphics) a um processador.
Além do que foi dito acima, a Apple ainda afirma que seu processador M1 Max é capaz de consumir 100W a menos comparado a um notebook de alta performance.
Diferenças entre o M1 Pro e o M1 Max
Os processadores ARM encontrados nos novos MacBooks Pro, o M1 Pro e o M1 Max possuem diferenças significativas de performance, mas devem ser escolhidos com base na necessidade do usuário, pois ambos já são consideravelmente mais poderosos que o M1, presente no MacBook Air. Confira abaixo as principais características de cada um deles.
Processador ARM Apple Silicon M1 Pro
- 200GB/s de banda de memória
- Até 32GB de memória
- ProRes
- 2x mais transistores que o M1
- 70% mais rápido que o M1
- CPU de até 10 núcleos
- GPU de até 16 núcleos
- Neural Engine
- Thunderbolt 4
- Suporte a até 2 monitores externos
Processador ARM Apple Silicon M1 Max
- 400GB/s de banda de memória
- GPU de 32 núcleos
- 57 bilhões de transistores
- Até 64GB de memória
- ProRes
- Neural Engine
- Thunderbolt 4
- Suporte a até 4 monitores externos
É interessante notar que, de acordo com a Apple, os processadores M1 Pro e M1 Max chegam a ser até 2 vezes mais rápidos que um Intel Core i9, presente na versão antiga de 16 polegadas do MacBook Pro.
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