Pesquisa neste mês pela ONG Safernet indica que 53% dos jovens internautas brasileiros já entraram em contato com conteúdo impróprio na internet. O que já é preocupante fica pior quando se sabe que 87% deles não tem restrições quanto ao acesso; 64% têm acesso no próprio quarto; 27% dizem que já encontraram com amigos virtuais; 21% fornecem informações como escola ou clube que freqüentam e e 72% divulgam fotos. Ou seja, além de expostos, adolescentes e crianças estão soltos na rede.
? O que se tem percebido é que, pelo desconhecimento dos pais, a utilização fica solta ? alerta Ana Maria Drummond, coordenadora do Instituto WFC (World Childhood Foundation) do Brasil. Você pode ouvir trechos da entrevista ao lado.
A primeira dica, portanto, é familiarizar-se com os instrumentos que os filhos utilizam, isso vai facilitar o diálogo com os pais e propiciar a determinação de regras quanto ao uso da web. Abaixo, você conhece algumas dicas de segurança, retiradas da cartilha da WCF, que pode ser acessada clicando aqui.
1) Conheça as ferramentas e dispositivos utilizados
Saber o que são e-mail, MSN e Orkut não basta. Os pais precisam compreender o que é possível fazer com essas ferramentas e que finalidade têm.
2) Dialogue com o seu filho
Uma boa oportunidade para se entrosar com o mundo virtual é pedir à criança que navegue junto com o adulto. Isso vai dar aos pais a noção exata do que ela anda fazendo na internet.
3) Estabeleça limites pata o uso da internet
Pais precisam estabelecer regras para a navegação e o uso do computador. Algumas sugestões são deixar a máquina em um lugar de uso comum onde se possa ver o que a criança acessa e ter horários para o acesso.
4) Seja firme na cobrança das regras
Se os limites estabelecidos forem quebrados, cumpra o que foi combinado.
5) Utilize programas que bloqueiem o acesso
Os bloqueadores são uma forma adicional de proteção. Vale lembrar que eles não substituem o diálogo com os filhos, mas podem servir de ajuda para protegê-los.
6) Esteja atento a sintomas preocupantes
Se a criança mostra que prefere o computador a outras atividades sociais, procura esconder o que está fazendo ou demonstra que conheceu alguém online de quem não pode falar muito é bom fazer esforço extra para dialogar e inteirar-se do assunto.
7) Não culpe seu filho caso contate um agressor
Apesar das precauções, é possível que os jovens entrem em contato com pessoas mal intencionadas. Se for o caso, não os culpe. Nesse momento eles precisam de apoio.
Você pode acessar a cartilha Navegar com Segurança clicando aqui.
Com as informações: ClicRBS
Saiba como proteger seus filhos dos perigos da internet
Conhecer ferramentas online e dispositivos de acesso é um dos princípios básicos
Por Redação Oficina em
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