Pessoal,
depois de um tempo sem postar matérias estou de volta e
espero desta vez ter tempo de postar cada vez mais.
Agradeço a compreenssão.
Mas vamos lá.
A influência do design na propaganda de antes e de hoje.
Propaganda, segundo o dicionário Aurélio:
[Do lat. propaganda, do gerundivo de propagare, 'coisas que devem ser propagadas'.]
S. f.
1. Propagação de princípios, idéias, conhecimentos ou teorias.
2. Sociedade vulgarizadora de certas doutrinas.
3. Prop. Arte e técnica de planejar, conceber, criar, executar e veicular mensagens de propaganda.
4. Prop. Difusão de mensagem, ger. de caráter informativo e persuasivo, por parte de anunciante
identificado, mediante compra de espaço em TV, jornal, revista, etc.; publicidade.
5. Prop. A mensagem de propaganda, como, p. ex., reclame, anúncio, spot, etc.
Como definição para esse texto, usaremos os itens 1 e 3 da definição do dicionário, pois são os que mais se associam ao tema.
Desde o seu surgimento, a propaganda passou por diversos segmentos, desde simples propagações de ideais como os de Adolf Hitler e suas teorias nazistas até a chegada da Revolução Industrial, no início do século XX, onde a mesma passou a ser usada principalmente para objetivos mercadológicos.
Essas primeiras propagandas eram geralmente usadas para promover um novo produto aos seus consumidores. Devido à falta de recursos tecnológicos como televisão, rádio, internet e etc. O único meio de transmissão destas informações eram os cartazes.
Esses cartazes, que na maioria das vezes eram desenhados a mão, tinham por obrigação demonstrar, informar e promover o produto ou serviço oferecido e desta forma possuiam uma enorme quantidade de informação com muitos textos e imagens. Nessa época, por influência do Art Nouveau que era a corrente artística característica da Revolução Industrial, muitos adornos, enfeites e florais eram usados nestes cartazes, dificultando ainda mais uma agradável leitura visual.
Abaixo temos exemplos de cartazes que demonstram como eram carregadas as antigas propagandas e nelas podemos analisar que, em relação ao design não existia um padrão a ser seguido. Tipografia, alinhamento e uso de cores não eram padrões e por isso, tudo se tornava poluído visualmente falando.
Com a criação da Bauhaus, que foi a primeira escola dedicada de design do mundo e por influência do construtivismo russo onde o geometrismo e o uso do espaço branco eram as principais características, a comunicação visual a partir dos anos 60 começou a passar por um novo processo.
Já existia a comunicação impressa (o jornal), aparelhos de TV já eram comercializados e o gosto comum começava a ter uma tendência ao objetivismo, onde se captava somente o que interessava. Através destes tópicos o design começa a fazer parte da propaganda, instituindo conceitos estéticos e funcionais com algumas regras e padrões pré-estabelecidos que visem uma melhor comunicação no campo visual em relação à empresa/produto - consumidor.
Os cartazes, os anúncios de revista, anúncios de jornais e afins começam a ficar mais "enxutos". Dá-se preferência ao branco e ao uso de alinhamento, prefere-se o uso de pouco texto e mais imagens, há um estudo tipográfico, vinculam-se boas imagens aos respectivos produtos e assim melhoramos a nossa percepção visual.
E nesse campo de atuação surge uma nova profissão, o designer gráfico, que é responsável pelos conceitos utilizados na programação visual.
A propaganda atual usa de artifícios criativos para concorrer com os inúmeros produtos existentes no mercado. Cada vez mais existem concursos, escolas e faculdades direcionados para a propaganda e o mundo hoje gira em torno desse capitalismo consumista gerado por ela e o design corre ao seu lado, produzindo o efeito surpresa nas peças publicitárias.
Abaixo veremos exemplos de propaganda atuais onde encontramos a influência do design.
Espero que tenham gostado e até a próxima.
Abraços,
Eduardo Lima.