Não é novidade para ninguém que o Facebook está na onda do Google em "vamos dominar o mundo", o poder da rede social, como bem sabemos, é inquestionável, tanto que, o Facebook já é considerado o  3º maior "país" do mundo e ainda, com faturamento muito maior do que muitos deles.

O Google, na minha opinião, está  perdendo um pouco o foco por querer abraçar o mundo. Bom, mas quem sou eu para falar algo contra a gigante da web?

Uma companhia que em 12 anos se tornou uma das maiores empresas do mundo? Mesmo assim, deixo minha singela opinião:  Acredito que se a companhia focasse seus projetos apenas nas buscas o negócio seria muito mais rentável.  Vamos recapitular os feitos do Google: Eles já tentaram um blog e, acabaram perdendo espaço para a plataforma Wordpress; também desenvolveram  um mensageiro e, atualmente,  o MSN domina; a companhia também teve uma rede social de muito sucesso, para tanto, o Facebook dominou o meio.

O Facebook cresceu como uma plataforma de relacionamento e acredito que não vá fugir muito disso, porém, relacionamentos não são feitos apenas entre pessoas que buscam outras pessoas para conversar, namorar ou mesmo casar. Empresas podem - e devem - se relacionar com seus consumidores e a partir desse relacionamento, pensar em lucratividade.

Como sempre comento em aula e palestras, o bom relacionamento é o que realmente  gera vendas.  De acordo com estimativas,  50% das pessoas compram pela web em sites que confiam. Quando a B2W era considerada uma empresa 100% confiável, muitas pessoas fizeram a sua primeira compra em uma das suas empresas. Era a maior, a que mais anunciava e  também a mais recomendada pelos amigos. Outro diferencial do grande sucesso é que não havia muitos concorrentes. Hoje o cenário é outro, a concorrência na web está cada vez mais acirrada.

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O parágrafo acima foi apenas para introduzir um assunto:  Relacionamento é o que gera vendas. Como sabemos, quando nos relacionamos com uma marca é porque nos identificamos, amamos e confiamos nessa marca. Eu, por exemplo, compro uma lata de Coca-Cola sem o menor problema, pois confio que naquela lata terá um produto de qualidade o qual me identifico.  Eu gosto, confio e até defendo a marca quando falam mal.  Nesse momento tenho certeza de que você pensou em uma marca de sua confiança também. Certo? 

Repararam quantas vezes eu citei as palavras relacionamento, confiança e identificação? O motivo é simples, se estamos discutindo sobre o Facebook não podemos deixar esses itens de lado, pois é isso exatamente o que as pessoas buscam em uma rede social. Não estamos citando apenas relacionamentos amorosos, mas também profissional,  o futebol  do final de semana, da praia que frequentamos,  ou mesmo por ser da mesma empresa. Redes Sociais são agrupamentos de pessoas conectadas por um interesse em comum.

Quando uma empresa opta em fazer uma ação no Facebook ela precisa buscar os conceitos citados acima, caso bem explorados, com certeza ela irá conseguir gerar vendas, e vendas não mais tendo o Facebook como mídia e sim como mídia e plataforma de vendas.

E vendas diretas. 

Dentre as siglas que o mercado gosta, estamos vendo o crescimento do F-Commerce, ou seja, o comércio pelo Facebook. Algo que o usuário já descobriu há tempos, mas que apenas agora as marcas estão começando a entender, criar lojas customizadas e encontrando ali um canal de vendas, com o potencial de 600 milhões de compradores (certo que no Brasil temos apenas 18 milhões de usuários).

O que pode muda no e-commerce com isso? Em termos de vendas, o Facebook tem o poder de aumentá-las. Mais pessoas confiando no Facebook, maiores as chances de novos compradores, novos "entrantes".

Para a concorrência a ameaça do Facebook se torna um canal maior que a B2W, Nova.com e Máquina de Vendas em termos de faturamento, mesmo que essas lojas fatalmente estejam presentes aqui.

Para o usuário, uma forma das lojas aprenderem que o relacionamento é vital para aumentar vendas!

 

O que é F-commerce?

De forma simples e direta, F-commerce é um comércio eletrônico no Facebook. Portanto, é uma modalidade de comércio social, onde a maior característica é o estímulo de compra que o consumidor recebe ao interagir com outras pessoas com mesmo interesse ou experiência. Podemos identificar essa tendência "social commerce" nas integrações de botões like em produtos de e-commerce tradicionais, nas ações de compras coletivas em produtos selecionados e pop-up stores em páginas de redes sociais. O F-commerce é o modelo de Social Commerce que mais está se popularizando entre as marcas e os usuários. Muitas das grandes marcas, como Levis, Starbucks e Magazine Luiza já estão atuando com sucesso neste novo e promissor modelo de negócio.

 

O que é social commerce?

Por definição, Social Commerce é o e-commerce envolvendo o relacionamento entre pessoas. Isso sempre ocorreu em se tratando de comércio, porém, quando isso se expande para os relacionamentos no universo digital, então, pode ser considerado novo e muito estimulante, principalmente se lembrarmos que hoje há, no mundo, aproximadamente um bilhão de pessoas nas redes sociais. Como exemplo, temos o Facebook, criado em 2006, que ultrapassou o Google em tráfego semanal nos EUA. Se ele fosse um país seria o terceiro mais populoso do mundo. Além disso, a maioria do público nas redes sociais são mulheres, que coincidentemente são também a maioria do público consumidor. Até mesmo um novo termo já está sendo criado: o F-Commerce, ou comércio via Facebook, que, por exemplo, já é explorado por companhias como Victoria’s Secret e Delta Airlines. Nada mais é do que a criação de, lojas virtuais no Facebook.