A tecnologia evolui a cada dia. Se antes era difícil ter uma loja virtual e o cenário não abria espaços para grandes sonhos, hoje essa realidade é completamente outra. O mercado de internet beira os 90 milhões de internautas e ter a sua loja virtual está cada dia mais fácil.
Há empresas que possuem plataformas com baixo custo para subir em algumas horas a sua loja. O Social Commerce tem ganho peso com o Facebook e criando outras alternativas de vendas. Vender pela a Internet tem se tornado mais fácil a cada dia, porém, é preciso saber o que, como, onde e por que fazer. Do mesmo jeito que está mais fácil vender, está mais difícil compreender e agradar o e-consumidor. Na web, todos somos mídia, somo geradores e multiplicadores de conteúdo. O simples "RT" do Twitter tem o mesmo poder de uma bomba atômica para a sua marca! O básico para se ter sucesso no e-commerce são os produtos. A Cauda Longa (teoria de Chris Anderson) nos mostra com propriedade que há sempre espaço para vender de tudo na web. Há sempre alguém buscando o que você vende e o Google ajuda essa pessoa a achar. Você vai estar lá quando o usuário buscar?
Para a loja começar a ter retorno é preciso avisar as pessoas que ela existe. Acreditar que colocando uma loja no ar, as pessoas vão entrar porque acharam no Google é uma miopia enorme. Quando vemos que a Dafiti, loja 100% online, tem campanha na Rede Globo começamos a perceber que as coisas não são tão simples assim para atrair público. Veja também: E-business, e-mail, e-commerce, e daí?
Hoje existem diversos meios para que as pessoas achem a loja. O conceito que defendo de presença digital pode resumir isso. Não basta apenas entrar na web, é preciso saber como trabalhar lá. Estar no Google com Links Patrocinados e no Buscapé são certezas de sucesso rápido, não há dúvidas, mas será que é só fazer isso? Se fosse seria fácil demais.
As pessoas não vão apenas nesses sites atrás de produtos. Elas pesquisam. Pesquisam no site do fabricante, pesquisam em Redes Sociais, Blogs. Vão a loja física, olham o produto e pesquisam pelo celular nos sites das marcas ou mesmo comparando preços. É preciso estar - e bem - nas redes, ter blog, site mobile ou mesmo aplicativo da sua loja.
O usuário não está somente no Google, por mais que esse seja o site mais acessado no Brasil. Há mais de 2,4 milhões de sites .com.br e os quase 90 milhões de Internautas estão nesses sites todos os dias. As pessoas não estão apenas no Twitter ou Facebook. Estão no site que dá uma dica de um bolo de fubá ou naquele que mostra qual o som é mais potente para o seu carro. Estão ouvindo música, lendo sobre economia ou assistindo o capítulo da novela do dia anterior no YouTube. É preciso estar nesses canais também, mas não única e exclusivamente com banners. Banners não funcionam mais! Crie algo relevante, inovador e acima de tudo que tenha um "quê" de relacionamento. As vezes, a frase "curta nossa página no Facebook" pode dar mais resultados do que "compre essa TV aqui". Crie campanhas que vão ao encontro do conteúdo do site. Se está anunciando em um site de música, venda aparelhos de som ou tocador de MP3. As pessoas até podem se interessar por uma máquina de lava-roupa acessando esse site de música, mas as chances são menores. Veja também: Planejamento é importante para e-commerce?
A sua loja está bem na web. As pessoas conhecem, seus acessos crescem a cada dia mas e a conversão? Em média, 98% das pessoas entram nos sites e não compram. Claro que é preciso chamar o maior número de pessoas para o site para aumentar o lucro, mas por que essa taxa de rejeição tão alta? Por que os sites são frios e não conversam com elas. Por que elas não entendem as informações de produtos, porque não tem ninguém para responder as dúvidas, porque não é conquista.
Os banners de promoção, que lotam os sites de e-commerce funcionam, mas eu acredito que futuramente serão paisagens como os banners em portal. O consumidor espera mais das lojas. Entregue! Parece óbvio mas a maioria das reclamações do e-commerce é baseada em "eu comprei, a loja não entregou. Eu ligo e ninguém resolve meu problema". Sua loja perdeu um cliente? Não, perdeu vários pois essa experiência será repassada para frente. Em época de Redes Sociais não precisa que o Rafinha Bastos com 3,5 milhões de seguidores detone a sua marca. Uma pessoa com 100 seguidores pode conseguir o mesmo efeito.
Atenda e bem o seu consumidor no antes, durante e depois da compra. Crie o relacionamento em cada uma das fases. Consumidor satisfeito, vira fiel e volta. Pode voltar dali uma semana, um mês ou um ano. Mas volta, indica, defende a marca. Trabalha para você de graça. E faz isso por amor a loja, a marca e ao excelente atendimento que você deu.
Ter um e-commerce exige dedicação. Exige conhecer para quem você vende. Exige saber o que as pessoas procuram, como, onde e o que mais compram. Saber quem são os curiosos X quem compra. Entender que e-mail marketing, bem feito, dá resultado, mas que uma resposta rápida pelo Twitter pode dar um resultado muito maior.
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