Televisor de LED são painéis LCD com retro iluminação LED, o mesmo mecanismo básico de um LCD, mas com iluminação LED. Ao invés de uma única luz branca que incide sobre toda a superfície da tela, encontra-se um painel com milhares de pequenas luzes coloridas que acendem de forma independente. Em outras palavras, aplica-se uma tecnologia similar ao plasma a uma tela de LCD.

Veja um vídeo da Samsung sobre LED:

A tela de LED é um verdadeiro show de imagem, simplesmente a melhor qualidade já obtida até hoje em todos os quesitos. A tecnologia LED permite uma incrível gama de cores, além do negro profundo e do branco puro. Quando o quesito é contraste, os televisores de LED são um verdadeiro estrondo, capazes de pelo menos 3.000.000:1 contra o máximo de 1.000.000:1 da Plasma e 30.000:1 da LCD. Seu brilho também é insuperável e consolida a qualidade de imagem em todos os quesitos.

Qual a diferença entre Plasma, LCD e LED?

A diferença entre LED e LCD são as lâmpadas utilizadas para iluminar o painel. No LCD é preciso uma lâmpada maior em toda extensão do painel chamada de Backlight e nas telas de LED, milhares de micro lâmpadas independentes (LEDs) fazem o trabalho, possibilitando a construção de TVs e Monitores mais finos e elegantes. Já a tela de plasma é um dispositivo baseado na tecnologia de painéis de plasma (PDP, Plasma Display Panel), que foi aprimorada na última década para o mercado da televisão de alta definição (HDTV). O funcionamento baseia-se na ionização de gases nobres (plasma) contidos em minúsculas células revestidas por fósforo. Televisores de plasma têm tela totalmente plana e estão disponíveis em tamanhos até 150 polegadas, com resoluções até 2000p.

De que cor é o seu LED?

A cor dos LEDs também importa, separando os melhores LCDs com iluminação traseira por LED dos que são apenas bons. A maior parte dos aparelhos LED usa apenas lâmpadas brancas. O motivo pelo qual a XBR8 da Sony começou a 5000 dólares - tanto quanto a rei das TVs Kuro da Pioneer - é porque ela usa LEDs de três cores em um arranjo RGB. Em cada grupo, há duas lâmpadas verdes próximas a uma vermelha e uma azul (as verdes não são brilhantes). O resultado é altíssimo contraste e cores incrivelmente precisas e estupendamente definidas.

O que é um LED?

O diodo emissor de luz, também conhecido pela sigla em em inglês LED (Light Emitting Diode). Sua funcionalidade básica é a emissão de luz em locais e instrumentos onde se torna mais conveniente a sua utilização no lugar de uma lâmpada. Especialmente utilizado em produtos de microeletrônica como sinalizador de avisos, também pode ser encontrado em tamanho maior, como em alguns modelos de semáforos.

Como pode um diodo produzir luz?
Luz é uma forma de energia que pode ser liberada de um átomo. É feita de uma grande quantidade de pequenos pacotes tipo partículas que têm energia e momento, mas nenhuma massa. Estas partículas, chamadas fótons, são as unidades básicas da luz. Os fótons são liberados como resultado do movimento de elétrons. Em um átomo, os elétrons se movem em órbitas ao redor do núcleo. Elétrons em órbitas diferentes têm quantidades diferentes de energia. De maneira geral, os elétrons com mais energia se movem em órbitas mais distantes dos núcleos. Para um elétron pular de uma órbita mais baixa para uma órbita mais alta, algo deve aumentar seu nível de energia. Inversamente, um elétron libera energia quando cai de uma órbita mais alta para uma mais baixa. Essa energia é liberada na forma de um fóton. Uma grande queda de energia libera um fóton de alta energia, que é caracterizado por uma alta freqüência. Verifique Como funciona a luz para obter uma explicação completa.

LED TV não é OLED TV

Quando o primeiro televisor LCD com luz de fundo de LED foi lançado pela Sony, em 2004, muita gente acreditou que se tratava de um aparelho usando a tecnologia OLED (diodo emissor de luz orgânica). A TV tinha poucos centímetros de espessura, mas ainda assim era grossa demais para ser uma OLED TV. Três anos depois, em outubro de 2007, a mesma Sony lançou sua primeira OLED TV - o que só aumentou a confusão, já que os consumidores acreditavam se tratar de mais uma LED TV. É bom não confundir. As duas tecnologias transformam energia elétrica em luz, mas enquanto a LED necessita de um bulbo para tornar a luz visível e utilizável, a OLED usa compostos orgânicos que se autoiluminam, dispensando bulbos ou lâmpadas fluorescentes para iluminar a tela. Com isso, é possível usar a tecnologia na fabricação de displays ultrafinos, com poucos milímetros de espessura, e até flexíveis.

Um display de OLED é feito de três a cinco camadas de compostos orgânicos (baseados em carbono), que são colocadas em uma camada de vidro acrílico duro, material que também protege os delicados materiais internos. Os compostos orgânicos do material emitem luz vermelha, verde e azul em resposta a uma corrente elétrica (leia Como funcionam os diodos emissores de luz orgânicos). Tudo isso é 200 vezes mais fino que um fio de cabelo.

Referências: DragTeam, Wikipédia, HiTech Live, HowStuffWorks, Connection World