No início desta semana, o Banco Central do Brasil (BCB) divulgou a lista de pedidos para arranjos de pagamentos e curiosamente havia um pedido do Google para a instituição ter a permissão de operar contas de pagamento pré-pagas no país. Até o momento a solicitação da empresa se encontra "em análise" pelo órgão financeiro do governo.
Atualmente há 13 solicitações para arranjos de pagamentos de empresas que estão pendentes e 35 que foram autorizadas. No caso do Google, seu pedido trata-se de uma conta digital pré-paga para fins domésticos. Este tipo de conta é utilizado por diversas empresas para emitir cartões de vale-refeição e cartões pré-pagos para realizar compras em nome da companhia, que recarrega a conta periodicamente. A conta do Nubank se encaixa nesta categoria, por exemplo, embora ela possua mais funções além desta.
Hoje os pagamentos da Google no Brasil para seus usuários no YouTube que possuem contas monetizadas ocorrem por meio de transferências internacionais para um banco local, o que gera um custo para quem recebe o dinheiro (taxas cobradas pelo serviço). A forma como são cobradas estas taxas são variadas, pois é o banco que define como será feita a cobrança.
No final do ano de 2019, o WSJ (Wall Street Journal) disse que a Google estaria planejando oferecer para a população norte americana contas correntes neste ano de 2020. Isso nos leva a pensar sobre a possibilidade de a Google surgir a qualquer momento como uma grande instituição financeira concorrente de bancos digitais como Nubank, Inter e Neon.
É interessante notar que o pedido da Google para operar no setor financeiro no Brasil vem em um momento de pandemia, onde "todos" estão em quarentena em suas casas e consequentemente o uso de contas e cartões digitais para comprar em lojas online aumentou consideravelmente.
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