O Banco Central do Brasil (Bacen) anunciou na manhã de ontem, segunda-feira (10) em suas redes sociais a chegada de novos recursos no PIX, forma de pagamento instantânea que chegou para os brasileiros no ano passado e de lá para cá movimentou mais de R$ 150 bilhões de reais, segundo dados divulgados pelo BC. Os novos recursos chegam para aprimorar a experiência de compra dos brasileiros em lojas físicas, sendo possível sacar dinheiro em lojas ou receber o valor trocado em forma de transferência bancária instantânea, sendo creditado na conta do cliente na hora.
Novidades no PIX
O Banco Central (BC) publicou em suas redes sociais uma consulta pública sobre duas novas funcionalidades que poderão ser adicionadas no PIX em breve: saque e troco. O primeiro permite que o cliente faça uma transferência para um estabelecimento comercial e receba de imediato o valor equivalente ao envio que foi realizado, funcionando como uma maneira de saque e dispensando a ida a uma agência bancária ou caixa da Rede Banco 24Horas. O segundo, por sua vez, dá a possibilidade do cliente efetuar o pagamento via PIX porém em um valor superior ao da compra, recebendo em dinheiro o troco restante. Por exemplo: se a compra deu R$ 25 é possível efetuar um PIX de R$ 50 para o comércio e receber R$ 25 em espécie como troco.
A consulta pública já foi encerrada e o Bacen informou que as duas novidades chegarão para os usuários no segundo semestre deste ano, porém ainda não sabemos quando as funcionalidades estarão disponíveis e nem se haverá taxas para pessoa júridica sobre cada transação.
O objetivo do Bacen é diminuir a circulação do papel moeda, que de acordo com a instituição ainda configura cerca de 77% dos pagamentos no Brasil. A funcionalidade será uma maneira de aumentar a integração das lojas com essa nova forma de pagamento instantânea, garantindo que haja uma maior facilidade de pagamento e devolução do troco.
Vale a pena saber:
Recentemente o WhatsApp Pay foi liberado no Brasil e já está disponível para alguns usuários do mensageiro. Para saber como mais CLIQUE AQUI.
Fonte: Banco Central.