A partir da próxima segunda-feira, 29 de novembro de 2021, o Pix ganhará duas novas modalidades: Saque e Troco. A novidade foi anunciada através do Diário Oficial da União, onde o Banco Central do Brasil (BCB) publicou a alteração que será realizada no regulamento do Pix. De acordo com o BCB, a utilização das novas funcionalidades, que chegarão na semana que vem, será opcional. Os estabelecimentos comerciais, empresas e instituições financeiras poderão escolher se irão adotar os novos recursos ou não.
Como funciona o Pix Saque?
Através do Pix Saque, será possível sacar dinheiro em estabelecimentos que aceitarem fornecer o novo serviço. Comerciantes, redes de caixas eletrônicos, por exemplo, poderão ofertar essa possibilidade. Para sacar, o cliente irá fazer um Pix para o responsável pelo oferecimento da modalidade saque e em seguida poderá retirar o dinheiro em espécie.
Como funciona o Pix Troco?
De forma semelhante ao Pix Saque, o Pix Troco funciona da mesma forma, porém há evidentemente uma diferença. O cliente fará o saque durante o pagamento de uma compra. Ao invés de transferir somente o valor do produto que está sendo negociado, a pessoa irá realizar um Pix no valor da compra mais o do saque que deseja fazer.
No caso do Pix Troco, ao conferir o extrato da compra, o cliente irá ver discriminado os valores do saque e da compra de forma.
Limite diurno e noturno para o Pix Saque e o Pix Troco
Da mesma forma que o BCB já aplicou medidas de segurança preventivas relacionadas ao valor que se pode transferir durante a noite para o Pix, as modalidades Saque e Troco também terão um limite. Durante o dia, o limite máximo para as transações de saque e troco é de R$500. Já durante a noite, o valor permitido é de apenas R$100 (das 20h às 6h).
Haverá a cobrança de taxa para o Pix Saque e o Pix Troco?
Felizmente, de acordo com o BCB, não haverá a cobrança de taxas para clientes ou microempreendedores individuais ao utilizar o Pix Saque e o Pix Troco. Para os comerciantes que quiserem disponibilizar o serviço, as operações nas novas modalidades oferecerão uma tarifa entre R$ 0,25 e R$ 0,95 por transação, dependendo da instituição de relacionamento. O Banco Central do Brasil diz:
"A oferta do serviço diminuirá os custos dos estabelecimentos com gestão de numerário, como aqueles relacionados à segurança e aos depósitos, além de possibilitar que os estabelecimentos ganhem mais visibilidade para seus produtos e serviços (‘efeito vitrine’)."