O Banco Central (BC) emitiu um comunicado oficial anunciando um novo vazamento de chaves Pix. O incidente ocorreu entre os dias 23 de fevereiro a 6 de março e envolveu 25.349 chaves da instituição de pagamentos QI SCD S.A. De acordo com o BC, o vazamento se deu por "falhas pontuais" nos sistemas da empresa. Apesar do ocorrido, dados sensíveis dos usuários não foram expostos.
Clientes da QI SCD S.A tem chaves Pix vazadas
O Banco Central tranquilizou os usuários, afirmando que não foram expostos dados pessoais dos clientes da QI SCD S.A, como senhas, movimentações financeiras, saldos de contas ou outras informações protegidas por sigilo bancário. As informações vazadas são de natureza cadastral, como nome do usuário, CPF, instituição financeira, número e tipo de conta.
O BC também garantiu que já iniciou um processo detalhado de apuração para investigar as falhas que causaram o vazamento e que, ao final, serão aplicadas as sanções cabíveis, conforme a regulamentação vigente. Além disso, todas as pessoas afetadas serão notificadas exclusivamente por meio dos canais oficiais de suas instituições financeiras, como aplicativos ou internet banking.
Em sua nota oficial, o Banco Central alertou que não utilizará outros meios de comunicação, como mensagens via WhatsApp, chamadas telefônicas, SMS ou e-mails, para informar os usuários sobre o incidente. Essa medida é importante para evitar possíveis tentativas de golpes, aproveitando-se do ocorrido.
Como se proteger de vazamentos e golpes via Pix
O Pix é o método de transferência de dinheiro mais popular no Brasil, com mais de 753 milhões de chaves cadastradas entre 164 milhões de usuários. Dada a sua natureza digital, é crucial adotar medidas de segurança para proteger suas transações:
- Crie apenas as chaves necessárias: evite criar muitas chaves Pix desnecessárias;
- Mantenha sigilo: divulgue suas chaves Pix apenas quando necessário, como em transações seguras ou recebimento de salário;
- Cuidado com QR codes: verifique a autenticidade dos QR codes antes de usá-los;
- Evite redes Wi-Fi públicas: prefira conexões seguras, como 5G ou a internet da sua casa/trabalho;
- Confirme dados do destinatário: sempre verifique os dados antes de realizar uma transferência;
- Desconfie de ofertas "boas demais": fique atento a ofertas suspeitas e monitore seu extrato bancário;
- Proteja seus dispositivos: mantenha o sistema operacional e os aplicativos atualizados, utilize autenticação em dois fatores e crie senhas fortes e únicas;
- Cuidado com phishing: nunca clique em links ou anexos suspeitos e não forneça informações pessoais em contatos não solicitados.