O Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em novembro de 2017, começou os procedimentos de aquisição de materiais e equipamentos que irão dar suporte às eleições deste ano. Neste processo está a aquisição de impressoras que serão acopladas às urnas eletrônicas. Porém, o tempo para a chegada das impressoras pode não ser suficiente.
As impressoras adquiridas são da CIS Eletrônica, por um total de R$ 57,48 milhões. O TSE rejeitou a opção da segunda colocada e definiu como será a distribuição dos equipamentos. O Tribunal de Contas da União, porém, não acredita que faltará tempo para uso efetivo em outubro.
Conforme a interpretação da legislação vigente e resolução do TSE, teríamos "a implantação do voto impresso de forma gradual a partir das Eleições 2018". Assim, sob leitura da Justiça Eleitoral, a Lei que obriga o voto impresso pode ser flexionada e ter a sua implementação ao longo de 10 anos.
O ato de votar não seria alterado, mesmo que as urnas passariam contar com impressoras. O equipamento seria responsável por registrar o voto em papel que poderá ser visualizado pelo eleitor através de um visor e cairá diretamente em um espaço inviolável, que ficará acoplado à urna eletrônica.
De acordo com o ministro Luiz Fux, a implantação total do voto impresso em 100% das urnas eletrônicas seria possível ainda neste ano, tanto no ponto financeiro quanto no aspecto técnico, diz o TSE.
"Isso porque o custo para a compra de módulos impressores é em torno de R$ 2 bilhões, o que extrapola o orçamento para esta finalidade".
Gilmar Mendes disse que seria cerca de 30 mil urnas com as novas impressoras, sendo este o número de aquisições do TSE junto à CIS Eletrônica da Amazônica. Porém, acredita-se que somente 23 mil urnas deverão ser usadas neste ano, diz o ConvergênciaDigital.
Não há informações de onde os novos equipamentos serão disponibilizados, sendo que caberá aos Tribunais Regionais Eleitorais definir as seções eleitorais que irão receber as impressoras. O prazo estipulado é entre 23 de julho e 31 de agosto.