Os trabalhadores dos Correios entraram em greve por tempo indeterminado nesta quinta-feira (8). A paralisação afeta carteiros, motoristas e profissionais das áreas de tratamento e atendimento. De acordo com a Federação Interestadual dos Sindicatos dos Trabalhadores dos Correios (Findect), os grevistas reivindicam principalmente uma redução da coparticipação no plano de saúde, que atualmente é de 30%.

Greve dos Correios: funcionários paralizam atividades em 9 estados

Além da redução da coparticipação no plano de saúde, os funcionários dos Correios protestam por um reajuste salarial que acompanhe a inflação e um aumento linear de R$ 300 para todos os cargos ainda este ano. A situação afeta nove estados brasileiros:

  • São Paulo
  • Alagoas
  • Rio de Janeiro
  • Ceará
  • Maranhão
  • Paraná
  • Piauí
  • Rio Grande do Sul
  • Tocantins

Os Correios, por sua vez, afirmam que todas as agências permanecem abertas e os serviços continuam disponíveis para a população, graças a medidas de contingenciamento, como o remanejamento de profissionais e a utilização de horas extras para cobrir as ausências.

Em relação às demandas dos trabalhadores, a estatal propôs um reajuste salarial de 4,11% a partir deste mês e de 6,05% a partir de 2025. Para os motoristas e motociclistas, a empresa ofereceu um aumento de 20%. Além disso, os Correios confirmaram a previsão de reduzir a coparticipação no plano de saúde para 15% e informaram que estão realizando um concurso público para aumentar o quadro de funcionários.

A situação ainda é incerta, e a paralisação pode afetar o fluxo de encomendas e correspondências nos estados envolvidos.