Após a onda de fake news sobre a taxação do Pix, o sistema de pagamento instantâneo criado pelo Banco Central (BC) voltou a crescer no Brasil. O volume de transações se aproximou da média histórica na terceira semana de janeiro. Entre os dias 16 a 27 deste mês, o número de transferências totalizou 1,923 bilhões, representando uma alta de 0,24% em relação ao mesmo período de novembro.

Pix volta a crescer no Brasil

O levantamento do Banco Central começou um dia após à revogação da norma que alterava a fiscalização do Pix e de outros tipos de transferências financeiras, com a Receita Federal podendo monitorar movimentações acima de R$ 5 mil no Pix e cartão de crédito para pessoas físicas e R$ 15 mil para pessoas jurídicas (PJ).

No entanto, devido a uma onda de desinformação, que acarretou fraudes e crimes à ordem econômica, como cobrança de preços diferentes entre Pix e outras modalidades, o órgão federal cancelou a instrução normativa, com o governo publicando uma MP que proíbe qualquer taxação do sistema de pagamento.

Em relação a dezembro, o volume de transferências via Pix caiu 13,1% na comparação entre os dias 16 e 27. No entanto, o último mês do ano historicamente tem um pico de transferências devido ao pagamento do décimo terceiro e festividades de Natal e Ano Novo. Portanto, a comparação mais apropriada é com o mesmo período de novembro.

A onda de fake news sobre o Pix, que circulou na primeira quinzena de janeiro, fez o volume de transações cair 13,4% de 1º a 15 de janeiro em relação a dezembro. Em comparação com o mesmo período de novembro, a queda chegou a 6,7%. Considerando o período entre 1º e 14 de janeiro, o recuo atingiu 15,7% em relação a dezembro e a 7,9% em relação a novembro.

Fonte