A Starlink, empresa de internet via satélite de Elon Musk, acaba de dar um passo importante para expandir seus serviços no Brasil.
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) homologou oficialmente a antena Starlink Mini, liberando a venda do novo equipamento no país.
O que é a Starlink Mini?

A Starlink Mini é uma antena portátil que oferece conexão via satélite com tecnologia de ponta. Segundo o manual registrado junto à Anatel, o aparelho é resistente a condições extremas:
- Funciona entre -30ºC e 50ºC de temperatura;
- Suporta até 90% de umidade relativa;
- Possui Wi-Fi 5 (802.11ac) com suporte a tecnologia 3x3 MIMO, que melhora a velocidade e a estabilidade da conexão.
Além disso, o dispositivo é superleve, pesando cerca de 900 gramas, e compacto, com dimensões de 30 cm x 25 cm x 3,85 cm — similar ao tamanho de um notebook.
Os modelos homologados para o Brasil serão fabricados nos Estados Unidos, nas unidades da Starlink na Califórnia e no Texas.
Qual plano estará disponível para a Starlink Mini no Brasil?
A expectativa é que a Starlink Mini seja oferecida junto ao plano Viagem (Roam).
Essa modalidade permite conexão em qualquer lugar, mesmo durante deslocamentos, com um custo mensal de R$ 576 e dados ilimitados.
A proposta é atender quem precisa de internet de alta velocidade em regiões remotas, viagens, caminhões, barcos e áreas rurais.
Quando a Starlink Mini será lançada no Brasil?
Embora a Starlink não tenha assessoria de imprensa no país e não tenha divulgado uma data oficial de lançamento, a homologação na Anatel indica que o lançamento está muito próximo.
Fique atento: produtos homologados geralmente entram no mercado brasileiro poucos meses depois da aprovação regulatória.
Expansão da Starlink no Brasil
Além da novidade da Starlink Mini, a Anatel também aprovou a ampliação do sistema de satélites da empresa.
Agora, a Starlink poderá operar até 7,5 mil satélites no Brasil — um salto significativo em comparação aos 4,4 mil previstos anteriormente.
O prazo final para operação continua sendo 2027.
Com mais satélites, a tendência é de que a qualidade da conexão melhore ainda mais, mesmo em áreas de difícil acesso.