O Telescópio Espacial James Webb (JWST) registrou algo impressionante no coração da nossa galáxia. O buraco negro supermassivo Sagitário A*, localizado no centro da Via Láctea, está expelindo "bolhas cósmicas" em um verdadeiro show de erupções. Essas explosões de energia e radiação variam de lampejos rápidos a emissões que duram meses, surpreendendo os cientistas.

Resumo do que você precisa saber ⏳

  1. O buraco negro Sagitário A* está mais ativo do que se imaginava, liberando energia intensa.
  2. O James Webb flagrou erupções que vão de segundos a meses.
  3. Cientistas querem estudar o fenômeno por 24 horas seguidas para entender melhor o padrão das explosões.

Sagitário A* mais agitado do que o esperado

Os cientistas já sabiam que Sagitário A* não era um buraco negro totalmente "calmo", mas a intensidade das erupções pegou todo mundo de surpresa. Algumas dessas explosões são pequenas e rápidas, enquanto outras podem durar meses, espalhando radiação e energia pelo espaço.

Essa descoberta ajuda a entender melhor como os buracos negros influenciam suas galáxias. O estudo, publicado na revista The Astrophysical Journal Letters, revela que o comportamento do buraco negro pode estar ligado ao seu disco de acreção, uma espécie de "rio" de matéria que gira ao seu redor. Pequenas perturbações geram "ondulações", enquanto eventos extremos criam grandes explosões.

Os pesquisadores agora querem fazer um estudo mais prolongado, com observações ininterruptas de 24 horas, para entender melhor o que está acontecendo. Ao reduzir o "ruído" dos dados, eles esperam identificar padrões que expliquem esse comportamento inesperado de Sagitário A*.

Asteroide 2024 YR4 pode colidir com a Terra

Agências espaciais como a Agência Espacial Europeia, estimam que há cerca de 2% de chance de que o asteroide 2024 YR4 atinja a Terra. Esse número de risco será atualizado à medida que os cientistas aprenderem mais sobre a trajetória do asteroide. Embora seja muito mais provável que o asteroide passe longe da Terra, locais que poderiam ser afetados por uma colisão já foram identificados.

Para prever a localização de uma possível colisão, especialistas como David Rankin, engenheiro do Projeto Catalina Sky Survey da NASA, esboçaram um corredor de risco. Os cálculos de Rankin sugerem que o asteroide cairia em:

  • A ponta superior da América do Sul
  • Sul da Ásia
  • O Mar Arábico
  • Norte da África
  • O Oceano Pacífico