A NASA divulgou um novo relatório indicando que o asteroide 2024 YR4, recém-descoberto, tem uma chance de uma a cada 67 aproximações do asteroide de atingir a Terra em dezembro de 2032. O último cálculo apontava uma chance de 3,1% e agora caiu para 1,8% de acordo com o novo relatório. Se ele realmente cair no nosso planeta, o impacto pode causar a destruição de uma cidade inteira.
Resumo do que você precisa saber ⏳
- Maior risco já registrado: A NASA recalculou o risco de impacto do asteroide 2024 YR4 e a chance caiu para 1,8%.
- Quais os riscos: Se atingir a Terra, pode destruir uma cidade inteira ou gerar um tsunami.
- O que fazer: Cientistas pedem cautela, pois novos cálculos podem mudar esse cenário.
O que é o asteroide 2024 YR4?
O 2024 YR4 é um asteroide que tem entre 40 e 90 metros de largura e foi descoberto recentemente por astrônomos. Ele faz parte dos chamados "Objetos Próximos à Terra" (NEOs, na sigla em inglês), que são corpos celestes que passam perto do nosso planeta. O problema é que, diferente de outros asteroides já estudados, esse tem uma trajetória que pode, sim, levá-lo a colidir com a Terra.
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Caso o 2024 YR4 realmente atinja o planeta, o estrago pode ser imenso. Estudos apontam que o impacto seria equivalente a 500 bombas nucleares como a de Hiroshima. Isso poderia destruir uma cidade inteira ou, caso caia no oceano, gerar um tsunami capaz de afetar várias regiões costeiras.
Mas é preciso se preocupar agora?
Apesar do alerta, cientistas pedem calma. Bruce Betts, da organização Planetary Society, reforçou que o cálculo da NASA ainda é baseado em dados preliminares e pode mudar conforme mais observações forem feitas. Algo parecido já aconteceu no passado, como no caso do asteroide Apophis, que chegou a ter 2,7% de chance de colisão com a Terra em 2029, mas depois foi descartado como ameaça.
Caso novos cálculos apontem um risco real de colisão, a NASA e outras agências espaciais já estudam possíveis formas de desviar ou destruir o asteroide. Em 2022, a missão DART mostrou que é possível alterar a trajetória de um asteroide ao atingi-lo com uma nave, o que pode ser uma opção se o perigo persistir.
Quais países podem ser atingidos?
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Para prever a localização de uma possível colisão, especialistas como David Rankin, engenheiro do Projeto Catalina Sky Survey da NASA, esboçaram um corredor de risco. Os cálculos de Rankin sugerem que o asteroide cairia em:
- A ponta superior da América do Sul.
- Sul da Ásia.
- O Mar Arábico.
- Norte da África.
- O Oceano Pacífico.
Mas por enquanto, a recomendação dos especialistas é acompanhar as atualizações, mas sem pânico.