Se você curte eventos astronômicos, pode marcar no calendário: o primeiro eclipse lunar de 2025 acontece na noite do dia 13 para 14 de março! O fenômeno vai ser visível em todo o Brasil e promete um show no céu com direito à famosa "Lua de sangue". E o melhor? Você não precisa de equipamentos especiais para acompanhar esse espetáculo. Veja aqui o calendário completo com todos os fênomenos de 2025.
Resumo do que você precisa saber ⏳
- Que dia: O eclipse lunar acontece entre os dias 13 e 14 de março de 2025 e poderá ser visto em todo o Brasil.
- Que horas: A fase total começa às 3h25 (horário de Brasília) e dura pouco mais de uma hora.
- Como observar: Basta olhar para o céu em um local escuro e sem poluição luminosa.
Como vai ser o eclipse?
Esse tipo de eclipse acontece quando a Terra fica entre a Lua e o Sol, projetando sua sombra sobre nosso satélite natural. O evento será dividido em três fases: penumbral, parcial e total. A primeira fase, chamada de penumbral, começa às 23h57 do dia 13 de março. Nessa etapa, a Lua apenas escurece levemente, quase imperceptível a olho nu.
A partir da 1h35 do dia 14 de março, o eclipse entra na fase parcial, quando a sombra da Terra começa a cobrir parte da Lua. Mas o grande momento chega às 3h25, quando a Lua estará completamente dentro da sombra da Terra, dando início à fase total do eclipse. Esse é o instante em que o satélite ganha aquele tom avermelhado incrível, um efeito causado pela dispersão da luz solar na atmosfera terrestre.
Como observar o eclipse?
Diferente dos eclipses solares, que exigem proteção para os olhos, o eclipse lunar pode ser visto a olho nu, sem riscos. Para uma experiência ainda melhor, procure um lugar com pouca iluminação artificial, como parques, praias ou áreas mais afastadas da cidade.
Se tiver um binóculo, luneta ou telescópio, o visual pode ficar ainda mais impressionante!
Por que "Lua de Sangue"?
O processo de um eclipse total se resume basicamente à posição em que a Terra se encontra entre o Sol e a Lua, impedindo que a luz da estrela chegue de forma direta à superfície de nosso satélite. Mesmo com a baixa quantidade de luz recebida, a Lua ainda consegue ser iluminada por conta da transmissão indireta de nossa atmosfera.
Essa luz se encontra com as partículas em suspensão da nossa atmosfera, e são refratadas em diversas direções com uma frequência bem menor do que a recebida originalmente. Durante esse processo, as cores entre o azul e violeta são as mais afetadas, e isso responde também porque o nosso céu é azul.
A cor que recebe menos interferência é a vermelha, e por isso ela é nitidamente mais visível ao chegar na Lua, tornando o nosso satélite com o visual próximo do laranja, bem semelhante a coloração de Marte. Daí vem o nome "lua de sangue".
