O Brasil poderá ter mais um partido político em breve, porém, sem pretensões a cargos no poder Executivo, mas sim focados em objetivos específicos como educação, ciência, tecnologia e inovação.
De acordo com a reportagem do Estadão, a ideia vem sendo avaliada pelos corredores do encontro anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).
A entidade não apoia a causa institucionalmente, isso tudo levando em consideração que o seu estatuto classifica como associação "sem fins lucrativos, laica e sem caráter político-partidário". No entanto, alguns membros acreditam que poderia ser uma boa ideia ter uma representação dentro do Congresso Nacional.
O grupo já teria até um nome em mente para disputar o cargo na Câmara dos Deputados: a presidente do SBPC, a bióloga Helena Nader. Ela é responsável por presidir a entidade há seis anos e, de acordo com a reportagem do Estadão, possui um grande apoio das comunidades científica e acadêmica.
Após completar o seu terceiro mandato, ela está prestes a entregar o seu cargo ao vice-presidente, Ildeu Moreira. Nader, no entanto, relatou que a ideia não partiu dela sobre a candidatura, e que ainda não possui opinião formada sobre o fato.
Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da Fapesp, no entanto, mostrou certa discordância em relação à ideia. O ideal, para ele, seria ter gente com formação científica em todos os partidos, e não um exclusivo formado por cientistas.
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