Uma pesquisa publicada na Scientific Instruments, de 17 de setembro, descreveu que uma equipe de pesquisadores da Universidade de Tóquio desenvolveu um campo magnético interno mais poderoso do mundo e explodiu a porta do instrumento personalizado.

De acordo com uma publicação do site Cnet, o feito não foi totalmente inesperado. Os cientistas já estavam prevendo que isso poderia ocorrer, porém, não haviam previsto a intensidade da ação.

A força do campo magnético é medida através de teslas (T), do cientista Nikola Tesla, e não a empresa de Elon Musk.  No geral, são encontradas teslas na magnitude de menos de 5T em alto-falantes e até 12 T em aparelhos de ressonância magnética. Os cientistas usaram um campo magnético de 16 T para levitar pequenos animais, como rãs.

Cientistas explodem próprio laboratório ao criarem campo magnético interno super poderoso.

Shojiro Takeyama, pesquisador-chefe, disse ao IEE Spectrum, que projetou a carcaça em ferro para suportar até 700 T, porém, a produção real foi de quase 42% mais forte, chegando a 1.200 T.

O grupo utilizou uma técnica nomeada de compressão eletromagnética de fluxo para atingir o recorde. Eles acionaram o instrumento que gera um campo magnético estático de baixa intensidade de 3,2 T a uma fileira de capacitores que geram uma grande quantidade de energia, o que deixa o campo magnético comprimido. Essa compressão, no entanto, não pode durar muito.

"Com campos magnéticos acima de 1.000 teslas, você abre algumas possibilidades interessantes", disse Takeyama.  "Você pode observar o movimento de elétrons fora dos ambientes materiais em que eles estão normalmente dentro. Assim, podemos estudá-los de uma forma totalmente nova e explorar novos tipos de dispositivos eletrônicos. Essa pesquisa também pode ser útil para aqueles que trabalham com geração de energia de fusão."

Agora, a ideia de Takeyama é quebrar um novo recorde, atingindo 1.500 T.

Fonte: Cnet