Dois novos estudos sugerem que ainda não há uma resposta exata para a extinção dos dinossauros há 66 milhões de anos. Ambas as pesquisas levaram em consideração que um potente vulcão indiano teria se unido à queda de um meteorito no atual México e acabaram destruindo em massa os répteis que viviam na Terra. Porém, por fim, as conclusões acabaram não batendo sobre o assunto.
Um dos estudos indica que as erupções vulcânicas da Índia teriam lançado gases nocivos na atmosfera por dezenas de milhares de anos antes que a extinção dos dinossauros ocorre por completo. Já, o outro levantamento diz que a ação do vulcão teria ocorrido após o impacto do meteoro, o que deixa em dúvida a sua culpa por completo.
Os levantamentos estão na última edição da revista Science. O estudo em que enfraquece a ideia entre vulcanismo e extinção em massa tem como autora Coutney Sprain, da Universidade de Liverpool (Reino Unido), já, o outro estudo, foi liderado por Blair Schoene, da Universidade de Princeton, nos Estados Unidos.
Chamada de extinção K-Pg, a hecatombe que ocorreu há 66 milhões de anos atrás está entre as cinco mais letais da história do nosso planeta. A catástrofe pode ter vitimado cerca de três quartos dos seres vivos, acabando não somente com os dinossauros, mas também outras espécies que por aqui viviam.
O tamanho estimado do corpo celeste que desabou na península de Yucatán, no México, é somente o início, no local os pesquisadores também identificaram uma camada de irídio, metal raro que é muito mais comum no espaço do que aqui, como também encontraram traços geológicos que poderiam ter sido formado somente com a violência do impacto de um objeto vindo de fora da Terra.
O impacto do meteoro gerou um grande tsunami e uma nuvem de poeira de grande proporção, o que causou uma escuridão que pode ter durado anos. Por conta disso, as plantas morreram em massa, e a alimentação foi ficando escassa.
Para completar, os eventos acabaram liberando na atmosfera dois tipos de gases: dióxido de carbono e metano e compostos de enxofre.
A grande questão é descobrir se um dos fatores (meteoro / vulcão) predominou ou se ambos atuaram juntos, em uma sinergia infernal, para acabar em massa do período Cretáceo.
Para tentar se aproximar mais da realidade, novas análises e metodologias serão necessárias.
Fonte: FolhadeSãoPaulo
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