A Índia pode ser o quarto país do mundo a pousar na Lua. A sonda não tripulada Chandrayaan-2 (veículo lunar, em sânscrito) foi lançada nesta segunda-feira (22), com destino ao satélite natural da Terra. A missão que sofreu uma "falha técnica" na semana passada, responsável por adiar a missão, parece que deu certo desta vez. A sonda deve demorar cerca de um mês para chegar à órbita da Lua e mais algumas semanas para pousar na superfície.
O foguete GSLV Mark 3, que mede 44 metros de altura, foi lançado às 14h43 (horário local) da plataforma de lançamento do Centro Espacial de Satish Dhawan, no sul da Índia. O lançamento foi exibido ao vivo pela Organização Indiana de Pesquisa Espacial (ISRO, na sigla em inglês).
"É o início de uma jornada histórica da Índia em direção à Lua, e a aterrissar em um lugar próximo ao pólo sul", disse Kailasavadivoo Sivan, presidente da Organização de Pesquisas Espaciais da Índia (ISRO), durante um discurso após o lançamento da sonda.
Sonda indiana Chandrayaan-2 vai procurar por gelo e água na Lua
Se tudo correr bem, o módulo de aterrissagem de 1,4 tonelada, apelidado de Vikram, pode ser o primeiro objeto do país a pousar suavemente na superfície lunar. A sonda lançará então um robô móvel de cerca de 25 kg, que explorará a área próxima ao pólo sul da Lua.
O rover passaria duas semanas explorando ativamente a superfície para procurar vestígios de gelo de água - uma pesquisa crucial para futuras missões à Lua. O alcance total do rover é de 500 metros, e uma vez que o Sol se ponha na superfície lunar - lembre-se que um dia na Lua dura quase 30 dias na Terra - o rover perderá sua única fonte de energia, e será aposentado.
A missão, que custou aos cofres indianos 142 milhões de dólares, pode transformar a Índia no quarto país que chegou à Lua - hoje os países que compõe essa lista são Rússia, Estados Unidos e China - e o primeiro país a pousar no polo sul da Lua.
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