A comunidade científica internacional passou por uma montanha russa durante a última semana. Na terça-feira (19), um cientista da Universidade de Ohio, William Romoser, afirmou veementemente que teria descoberto formas de vida atualmente presentes em Marte. Tais formas seriam similares a insetos e até mesmo a alguns répteis, o que demonstraria um ecossistema vivo já complexo na superfície do planeta. Sua descoberta foi feita com base em imagens da NASA, capturadas por rovers como o Curiosity. Em tais imagens, seria possível identificar formas de vida com múltiplas pernas, asas e exoesqueleto. As imagens foram analisadas com todo tipo de tratamento de imagem avançado.
Em comunicado da universidade de Ohio, o cientista detalha: "Existiu e continua existindo vida em Marte", assegurou o entomólogo, notando que as imagens parecem mostrar criaturas fossilizadas e outras vivas. "Existe uma aparente diversidade entre a fauna marciana e tipo de inseto que exibe muitas características semelhantes a insetos terrestres, considerados grupos avançados por terem asas, flexão de asas e elementos de patas de estrutura variada".
Porém, com a enorme repercussão frente a publicação desse estudo, a NASA se manifestou publicamente desmentido tais descobertas, afirmando que quase toda comunidade científica e a própria instituição de pesquisa espacial entram em consenso sobre a presença de água no planeta e condições atmosféricas, provando que seria impossível a existência de vida no planeta como conhecemos.
"A opinião geral coletiva da grande maioria da comunidade científica é que as condições atuais na superfície de Marte não são adequadas para água líquida ou vida complexa", afirmou Alana Johnson, diretora de relações públicas da Nasa, em um comunicado enviado à Fox News nesta quinta-feira (21)
Após tanta repercussão, William Romoser teve seu artigo apagado do site da Universidade de Ohio e suas conclusões publicadas no site Eureka Alert também foi removido a "pedido do remetente". Tal discussão ainda fomentou internautas de todo mundo com teorias de conspiração, nas quais a NASA e outros órgãos teriam pleno conhecimento de vida extraterrestre e estaria forçando o sigilo da informação. Porém, cientificamente e oficialmente, seguimos na busca para a tão famosa pergunta: Estamos sozinhos no universo?