O lançamento da nave espacial que leva o rover Perseverance da NASA para Marte enfrentou algumas dificuldades técnicas. Após o lançamento de ontem (quinta-feira, 30), alguns problemas começaram a aparecer após aproximadamente 3 horas de vôo. A agência espacial americana informou que somente os sistemas essenciais da nave estão funcionando.
A NASA informou que "Os dados indicam que a nave entrou em um estado conhecido como modo de segurança, provavelmente porque uma parte dela estava um pouco mais fria do que o esperado". Tudo começou quando a Mars 2020 entrou para a região de sombra da Lua, o que deixou a nave sem a luz do Sol. Aparentemente a temperatura de equipamentos caiu para além do previsto pelos engenheiros, causando o desligamento de parte dos sistemas para a preservação da missão.
A nave, contudo, já deixou a região de sombra e as temperaturas devem ter retornado ao normal. A agência espacial está realizando mais testes antes de enviar comandos para a nave retomar as configurações originais.
Outro problema encontrado foi com a comunicação com a nave. O Laboratório de Propulsão a Jato (LPJ), onde fica o controle da missão, recebia mensagens com um processamento defeituoso. A explicação para isso era, na realidade, a proximidade da nave com a Terra nas primeiras horas após o lançamento. Tanto que a comunicação retornou ao normal nas horas posteriores. A NASA utiliza um sistema chamado Deep Space Network para se comunicar com o Perseverance e ele foi criado para comunicações a longas distâncias no espaço.
Algumas dificuldades são esperadas e existem medidas de segurança para a maioria dos problemas que podem acontecer. De imediato, a missão segue funcionando bem e sem mais alardes. Os primeiros momentos após o lançamento são os mais cruciais para o sucesso de uma missão. Agora há uma jornada de sete meses em direção a Marte e parece que tudo está corretamente alinhado.
Missão da NASA em direção a Marte enfrenta problemas técnicos
Algumas horas após a decolagem de ontem, a Mars 2020 enfrentou alguns problemas técnicos. Porém, tudo se normalizou e a NASA afirma que não há motivos para preocupação.
Por Bruno Ignacio de Lima em
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