Intrigando os astrônomos, a minilua chegou à órbita da Terra em novembro passado, e desde os seus primeiros aparecimentos, os especialistas acreditavam que se tratava de um asteroide. Batizado então como 2020 SO, o possível asteroide foi analisado e os resultados comprovaram que pelo seu tamanho, formato, composição e órbita, ele se trata na verdade de um objeto artificial.
De forma mais específica, os astrônomos observaram que ele é o propulsor do foguete Atlas-Centaur usado na missão Surveyor 2, que foi lançado rumo à Lua em 1966 pela NASA, mas devido uma falha, perdeu o contato com a Terra dois dias após seu lançamento. Se concluída, essa seria a segunda missão não tripulada a conseguir pousar na superfície do nosso satélite natural.
De ínicio, os observadores chegaram a conclusão de que era o próprio foguete Centaur com 10 metros de altura e 3 de diâmetro. No entanto, as análises posteriores, principalmente a realizada pela Universidade do Arizona que utilizou um telescópio infravermelho do Havaí, foi possível identificar que o objeto, que até então poderia ser um asteroide ou qualquer outra coisa, na realidade se tratava apenas apenas do propulsor do foguete.
Adeus, "minilua"!
O momento em que o objeto 2020 SO ficou mais próximo da Terra, ocorreu no dia 1º de dezembro, chegando a 50.476 quilômetros. Agora, nesta terça-feira (2), ele chegará a uma distância de 220 mil km, onde finalmente poderá tomar seu novo rumo. A imagem animada anexada abaixo representa o percurso que o objeto fez em nossa órbita, até por fim se despedir.
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O seu processo de desaparecimento se inicia hoje, mas deve ser completado somente em março, quando finalmente deixará a Terra para trás. O seu novo caminho o direcionou a nossa estrela hospedeira, onde ele e outras centenas de objetos orbitarão o Sol para sempre.
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