ISS lança 2,9 toneladas de lixo no espaço, a maior de todos os tempos

Na última quinta-feira (11), o Controle da NASA enviou comandos aos tripulantes da Estação Espacial Internacional (ISS na sigla em inglês) para o lançamento de um palete com 2,9 toneladas de lixo eletrônico, que basicamente consiste em baterias velhas de níquel-hidrogênio.

Esta é a maior carga de lixo já lançada pelo ISS no espaço e faz parte de um transportador de Transferência H-II (HTV, na sigla em inglês). Esse veículo não é tripulado e foi desenvolvido pela agência espacial do Japão com o objetivo de reabastecer o módulo do país, ou se necessário a Estação inteira.

O lixo lançado ao espaço deve ficar na órbita da Terra por dois a quatro anos até por fim reentrar na atmosfera do nosso planeta. A NASA acredita que até lá, é possível que o transportador seja queimado graças a super velocidade de queda, e caso chegue a alcançar a atmosfera da Terra, a expectativa é que ele caia direto no Oceano Pacífico, a fim de não apresentar riscos à humanidade.

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Lixo no espaço

Para quem não está muito acostumado com as informações do espaço, talvez nunca tenha imaginado a ideia de lixo flutuando na órbita do nosso planeta.Na verdade, isso é bem mais comum do que parece. Além do lixo que a própria Estação Espacial produz e ejeta no espaço, muitos outros detritos espaciais, isto é, pedaços de espaçonaves, partes de foguete e até satélites que encerram sua vida útil, podem ser encontrados ao redor da órbita baixa da Terra. Para se ter uma ideia, estudos realizados chegaram a afirmar que ao menos 90% dos objetos que estão flutuando em volta da Terra é lixo.

É correto afirmar que assim como o lixo do nosso planeta, os objetos abandonados no espaço também apresentam sérios riscos à vida na Terra. Caso estes cheguem a alcançar a órbita do planeta em que vivemos, uma velocidade de 29 mil quilômetros por hora pode ser atingida e causando um grande impacto no seu local de queda. Esta afirmação é realizada pela empresa de artigos espaciais e científicos Futurism, mas de acordo com a NASA, nesta velocidade o equipamento pode se deteriorar ainda mais rápido e ponto de ser consumido pelo fogo.