O Bennu, um asteroide com mais de 300 metros de comprimento, tem uma chance de colidir com a Terra. Isso é o que afirma a NASA, após ter feito uma análise da rota do asteroide durante os próximos anos. Por enquanto, não há com o que se preocupar, até porque a chance de colisão é pequena e deve afetar somente uma geração futura bem distante da nossa. Um estudo realizado pelos pesquisadores da NASA revela que as chances desta colisão ocorrer até o ano 2300 é de 1 em 1.750.
Asteroide Bennu pode colidir com a Terra no futuro
Embora o estudo apresente uma pequena possibilidade de colisão, esta é uma estimativa um pouco mais pessimista do que a realizada anteriormente, já que apontava para 1 em 2.700 entre agora e o ano 2.200. Mesmo assim, o discurso da NASA é o mesmo e mantém as chances de colisão bastante remotas.
A trajetória do asteroide já é bem conhecida pelos cientistas da NASA, que apontam para uma preocupação apenas por volta do ano 2135. Neste ano em específico, a rocha chegará bem perto da Terra e passará a cerca de 200 mil quilômetros daqui, metade da distância entre a Terra e a Lua. A distância exata sempre é o dado crucial para se definir a possibilidade de colisão.
24 de setembro de 2182
Com essa estimativa em pauta, os pesquisadores apontam o dia 24 de setembro de 2182 como o mais preocupante de todos, embora a chance de um desastre permeia em 0,037%. O asteroide Bennu é uma rocha consistente bem comprida com tamanho de meio quilômetro de largura, dimensão que não é suficiente para causar uma extinção da vida na Terra, mas de qualquer forma, o estrago é bastante considerável.
A ameaça é outra
Apesar destas estimativas acontecerem periodicamente, a NASA afirma que não há com o que se preocupar neste momento. No final de 2020, por exemplo, a agência espacial enviou uma sonda no asteroide para coletar amostras de rocha e poeira e que agora está a caminho da Terra para levar esses materiais para laboratórios de estudos.
Segundo a NASA, o perigo real de sermos atingidos por um asteroide vem de outras ameaças. O oficial de defesa planetária da agência, Lindley Johnson, alerta que 40% das rochas que podem realmente colidir com a Terra fazem parte de uma classe ainda não identificada.