A vacina contra o novo Coronavírus (Covid-19) está sendo aplicada em massa em vários países do mundo, incluindo o Brasil. Alguns imunizantes oferecem cobertura contra as mutações do vírus, porém os laboratórios ainda realizam testes e coletam informações para definir a eficácia da vacina contra as principais cepas do Sars-CoV-2.
Nesta semana surgiram pesquisas indicando os esforços da comunidade científica em criar uma vacina que funcione de forma 'universal', ou seja, capaz de proteger o indivíduo contra todas as variações da doença que conhecemos até o momento.
Vacina universal
O objetivo dos cientistas é desenvolver uma vacina que seja eficiente contra todas as varientes do novo Coronavírus (Sars-CoV-2) e com isso garantir uma imunidade independente da cepa que seja criada a partir da mutação do vírus, fenômeno que ocorreu em vários países e lançou novas variantes mais infecciosas, como a P.1, que surgiu na capital do estado do Amazonas e se espalhou pelo Brasil em poucos dias.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou o uso de dois imunizantes no território nacional, sendo a CoronaVac (Butantan) e AstraZeneca (Fiocruz), sendo que o primeiro possui eficácia contra as quatro variações do vírus que circulam no Brasil, sendo do Reino Unido (B.1.1.7), África do Sul (B.1.351), Manaus (P.1) e Rio de Janeiro (P.2), de acordo com informações fornecidas pelo Governo do Estado de São Paulo.
Por enquanto ainda não há muitos detalhes sobre o início dos testes e produção da vacina universal, porém é esperado que as pesquisas comecem a partir do segundo semestre deste ano.
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Vacinação no Brasil
Enquanto alguns países voltam gradualmente a sua rotina pré-pandemia, o Brasil segue com uma média móvel de óbitos por Covid-19 acima dos três mil por dia. Além da falta de leitos e colapso do Sistem Único de Saúde (SUS), o país ainda sofre com uma vacinação lenta, principamente na região centro-oeste. De acordo com dados apurados pelo consórcio de veículos de imprensa, apenas 11% da população brasileira - valor que equivale a cerca de 23 milhões de pessoas - recebeu ao menos a primeira dose da vacina.
A Anvisa deverá aprovar nos próximos meses novas vacinas, com isso aumentando a quantidade de imunizantes à disposição do governo federal e reduzindo o tempo de espera.
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