O universo de The Witcher surgiu nos anos 80 a partir de contos do polonês Andrzej Sapkowski, tornando-se um grande sucesso, convertido em livros e posteriormente o mundo todo conheceu o universo a partir da série de jogos da CD Red Projekt. The Witcher 3 ganhou o título de "game of the year" em 2015 pelos mais de 250 prêmios e mais de 10 milhões de cópias vendidas.
Certo, mas e a nova série da Netflix? O universo obviamente será o mesmo, mas a base para a produção da série são os livros de Andrzej Sapkowski, não a série de games. Há, porém, muitas inspirações estéticas oriundas dos games, desde armaduras, estéticas dos monstros, espadas, roupas, mas a história contada em 8 episódios na primeira temporada desconsiderará qualquer evento que tenha ocorrido desde o primeiro game. Portanto, quem leu os livros pode esperar uma adaptação mais semelhante ou fiel e quem apenas jogou a franquia de games terá uma nova experiência, com novos eventos, mesmo que possa parecer decepcionante para alguns.
Caracterizado como Geralt of Rivia, está o ator Henry Cavill, o famoso Super-Man da nova geração de filmes da DC Comics. Como a feiticeira Yennefer de Vangerberg está a atriz Anya Chalotra. Como Cirilla Fiona Elen Riannon, a mais conhecida "Ciri", entra Freya Alan. Tanto Henry quanto Anya aparecem mais parecidos com o visual que os fãs estão acostumados dos games, mesmo existindo uma clara amenização do visual um pouco grotesco de Geralt of Rivia na caracterização de Henry Cavill. Cicatrizes diminuídas, olhos amarelos de gato menos aparentes, o ator aparece mais com uma pinta de galã. Já a Yennefer de Anya Chalotra aparece bem similar ao que estamos acostumados, porém, talvez um pouco menos sexualizada do que na franquia de games. Apenas Cirilla que difere bastante na pele de Freya Alan, com uma estética muito mais inocente e delicada comparada à adaptação visual da CD Red Projekt.