Como bem sabemos, o Facebook está repleto de notícias que não são verdadeiras, e que acabam se espalhando com muita velocidade. A rede social de Mark Zuckerberg já revelou várias iniciativas para solucionar o problema das chamadas Fakes News. A novidade da vez é que, nesta quinta-feira, o Facebook declarou apoio a dois projetos de News literacy: Vaza, Falsiane! e Fátima.
As medidas foram desenvolvidas após uma mesa redonda que foi promovida pelo próprio Facebook no mês de setembro do ano passado, em São Paulo. O evento teve a participação de acadêmicos, especialistas e representantes de agências de checagem de fatos e de associações jornalísticas. O objetivo era discutir o problema de desinformação no Brasil e as suas possíveis soluções, principalmente no que diz respeito a educação.
"Estamos confiantes de que esses dois projetos ajudarão as pessoas no Brasil a tomar decisões mais conscientes sobre o conteúdo que consomem na internet e fora dela", ressalta Claudia Gurfinkel, líder de parcerias com veículos de mídia do Facebook para América Latina. "Temos dialogado com academia, agências de checagem, ONGs, empresas de tecnologia e empresas de mídia sobre o que podemos fazer juntos para reduzir a desinformação, e participaremos de mais iniciativas nessa área em 2018."
Para quem não conhece, O Vaza, Falsiane! É um curso ofertado para todo o público, e tem como objetivo ampliar a competência para a leitura de notícias, bem como incentivar a crítica sobre fontes de informação.
"Identificar as ‘Falsianes’ que circulam no noticiário é competência fundamental no mundo de hoje. Assim como identificar seus diferentes subtipos, que vão de informações claramente falsas a verdades editadas e dados enviesados", explica o professor Paganotti.
Já o Fátima é um bot do Messenger criado para orientar os usuários a respeito de como trafegar no universo de informações online.
"Mais do que dizer se uma notícia é falsa, verdadeira ou algo no meio do caminho, será possível mostrar como reconhecer fontes confiáveis e se adaptar ao ambiente informativo", analisa a jornalista Tai Nalon, diretora executiva e cofundadora do Aos Fatos.
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