O escândalo envolvendo o Facebook acabou atingindo direta ou indiretamente o mundo todo, já que, a rede social é amplamente usada em vários países. Após o episódio de uso indevido de dados por parte da Cambridge Analytica, o Facebook vem sofrendo uma grande pressão para aumentar a segurança de seus usuários.
O fato acabou piorando após a descoberta que o sistema de reconhecimento facial da rede social também foi violado. Para reconquistar a confiança de todos, o Facebook está aperfeiçoando o serviço de privacidade.
Porém, de acordo com rumores da mídia internacional, o Facebook não irá implementar o mesmo padrão de segurança para todos os seus utilizadores. Ao que tudo indica, os moradores de países da União Europeia terão proteção extra em detrimento dos residentes da Ásia, América do Norte, América latina e África.
Deste modo, cerca de 1,5 bilhão de usuários terão um tratamento diferenciado em relação aos países europeus. A questão não é boa, já que, a Regulamentação Geral de proteção de Dados da União Europeia (GDPR), garante uma maior segurança para os usuários de serviços na internet, o que seria de grande valia se fosse levado para todos os usuários do mundo.
Uma das regras impostas da GDPR é a exigência de que as empresas solicitem o consentimento dos usuários antes de qualquer coleta, uso e compartilhamento de dados com anunciantes e ainda outro parceiros. Em caso de descumprimento, multas altíssimas serão destinadas à rede social.
A expectativa, antes, era de que o Facebook seguisse as regras da GDPR em todo o mundo. Porém, ao que tudo indica, a companhia mudou de ideia. Com isso, os 1,5 bilhões de usuários estarão sujeitos a regulamentações mais brandas caso precisem registrar uma reclamação contra a rede social.
O Facebook, após a informação ser divulgada, disse que não irá seguir as regras da União Europeia no restante do mundo porque ela possui uma "linguagem específica".
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