Recentemente, o Facebook se viu envolvendo em um caso de vazamento massivo de dados dos seus usuários. Mark Zuckerberg, para tentar reestabelecer a confiança com seus usuários, estabeleceu várias normas de segurança.
No entanto, mesmo depois do caso, parece que um dos seus funcionários não cumpriu à risca as medidas impostas. Na última semana, a fundadora da Spyglass Security, Jackie Stokes, disse que um engenheiro de segurança do Facebook estava usando os seus dados pessoais para persegui-la através das redes sociais. O caso em questão acabou sendo confirmado pelo próprio Facebook, em que o seu CSO afirmou que seriam feitas investigações. De acordo com a NBC News, o empregado envolvido no caso foi demitido.
Alex Stamos, chefe do Departamento de Segurança do Facebook, disse que a rede social está empenhada em manter os dados dos usuários seguros e privados quando usam o Facebook. "Nós estamos investigando isso com grande urgência", disse ele.
"É importante que as informações das pessoas se mantenham seguras e privadas quando elas usam o Facebook. É por isso que nós temos controles de políticas estritos e restrições técnicas para que os empregados só possam acessar os dados que eles precisam para fazer seus trabalhos — por exemplo, consertar bugs, resolver problemas do atendimento ao consumidor ou responder requisições legais. Empregadores que abusarem desses controles serão demitidos", afirmou o executivo do Facebook.
O funcionário do Facebook teria enviado mensagens para Stockes dizendo que ela era "difícil de encontrar" e ainda ele se descrevia como "mais do que" um analista de segurança.
"Eu também tento adivinhar quem são os hackers na vida real… Então sou um perseguidor profissional. E, por força do hábito, eu tenho que dizer que você é difícil de encontrar", afirma o empregado.
Através da sua conta no Twitter, a fundadora da Spyglass agradeceu aos funcionários do Facebook pela ajuda que teve e ainda pelas várias mensagens de apoio que recebeu.
Como podemos perceber, o vazamento de dados do Facebook, bem como de outras empresas pode ser sim perigoso. O caso acima é um bom exemplo disso. Pessoas mal intencionadas podem usar as informações pessoais para encontrar quem desejam, até persegui-las como foi o caso citado.
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