O Facebook divulgou as conclusões de uma avaliação independente sobre o seu papel na recente violência genocida em Mianmar. A empresa admite que não estava fazendo o suficiente para impedir que sua rede "fosse usada para fomentar a divisão e incitar a violência offline", porém, diz que começou a fazer mudanças para evitar que isso possa ocorrer novamente.
O uso da rede social de Mark Zuckerberg em meio a crise no Mianmar tem recebido críticas por vários ângulos, incluindo ativistas até as Nações Unidas. Uma coalização liderada por ativistas de Mianmar, Síria e outros seis países fez três demandas específicas da rede social. No caso era solicitada a transferência sustentada, uma auditoria pública independente e mundial, e também um compromisso público para igualar os padrões em todos os territórios em que os Facebook está ativo.
O relatório do Facebook é uma verdadeira mistura. Ele foi conduzido pela Business for Social Responsibility , uma organização independente sem fins lucrativos com sede em São Francisco, sendo qualificado como independente, mas fica aquém da auditoria mundial que a coalizão solicitou.
A demanda da coalizão, que solicita que o Facebook aplique os seus padrões no mundo todo, e muito mais difícil de avaliar. Cada um dos países é único, com padrões em todo o mundo, podendo perder partes cruciais do contexto.
O Facebook criou uma equipe própria para abordar os problemas específicos de Mianmar na plataforma, com uma equipe que inclui 99 falantes nativos do local. De acordo com a companhia, ela já tomou medidas em cerca de 64 mil peças de conteúdo por violação de suas políticas de discurso de ódio.
No mundo, a rede alterou a sua política de violência confiável para poder cobrir publicações com informações errôneas que poderiam causar algum tipo de violência iminente ou mesmo danos físicos.
Cada país possui problemas únicos, mas o relatório sugere que o Facebook tem investido para compreender o contexto único da violência recente no Mianmar.
Fonte: The Verge
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