Nos Estados Unidos, 33 estados incluindo Califórnia e Nova York, entraram com um processo contra a Meta, empresa controladora do Instagram e do Facebook. O processo acusa a Meta de contribuir para uma crise de saúde mental em jovens ao criar plataformas de mídia social viciantes. De acordo com a reclamação apresentada em um tribunal federal na Califórnia, a Meta teria enganado o público sobre os perigos de suas plataformas, induzindo crianças e adolescentes a usá-las de forma viciante e compulsiva.
O que você precisa saber:
- 33 estados dos EUA entraram com um processo contra a Meta Platforms, acusando a empresa de criar plataformas de mídia social viciantes que contribuem para uma crise de saúde mental em jovens.
- A Meta, empresa controladora do Instagram, pode enfrentar penalidades financeiras significativas devido às acusações de induzir o uso compulsivo de mídias sociais em crianças e adolescentes.
Outras gigantes de mídia social tem sido alvo de processos também, como o TikTok da ByteDance e o YouTube do Google, em relação à natureza viciante de suas plataformas. A Meta, empresa controladora do Instagram, pode enfrentar penalidades civis que variam de $1.000 a $50.000 por cada violação das leis estaduais, o que pode resultar em repercussões financeiras significativas devido aos milhões de jovens usuários no Instagram.
Impacto nas vidas dos jovens americanos
O processo alega que a Meta teve um impacto profundo na realidade psicológica e social dos jovens americanos, ao usar tecnologias projetadas para atrair e aprisionar os jovens em busca de lucro. As plataformas são acusadas de maximizar o tempo de tela de crianças e adolescentes por meio de recursos psicologicamente manipuladores, resultando em consequências prejudiciais, como depressão, ansiedade, insônia e interferência na educação e na vida diária.
O Instagram, a terceira plataforma de mídia social mais popular entre os adolescentes, com 62% dos adolescentes de 13 a 17 anos relatando o uso dela, está sob intenso escrutínio. A Meta é acusada de usar táticas enganosas, afirmando que seus produtos são seguros, enquanto pratica comportamentos que incentivam o uso viciante em jovens usuários. A Meta respondeu ao processo expressando decepção, afirmando que, em vez de colaborar com a indústria para estabelecer padrões claros e apropriados para cada faixa etária, o procurador-geral escolheu a ação legal.
Meta é acusada de priorizar o lucro sobre a segurança dos usuários
No centro dessas acusações está a alegação de que a Meta prioriza o lucro em detrimento da segurança e do bem-estar de seus usuários, especialmente os jovens. Os processos destacam o suposto conhecimento da Meta de que o engajamento nas redes sociais, especialmente por meio de recursos como curtidas, desencadeia respostas viciantes em jovens usuários devido ao prazer relacionado à dopamina.
Além disso, as tentativas da Meta de expandir essas práticas prejudiciais para a realidade virtual, incluindo plataformas como Horizon Worlds, WhatsApp e Messenger, estão sendo investigadas. A ação legal desses estados visa preencher as lacunas regulatórias deixadas pelo Congresso dos EUA, enfatizando a necessidade urgente de lidar com os riscos para a saúde mental e física apresentados pelas plataformas de mídia social.
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