Como bem sabemos, os vícios se tornaram problemas seríssimos na humanidade. Há quem seja viciado em bebidas, drogas, internet, jogos eletrônicos, entre outras coisas. No geral, tanto a pessoa diretamente envolvida sofre, bem como as pessoas que estão ao seu redor. Livra-se de algum vício sozinho não é tarefa fácil e na maioria dos casos é exigido algum acompanhamento profissional.
O vício em jogos eletrônicos é assunto bastante pertinente na atualidade e precisa ser levado a sério. Na grande maioria dos casos os jogadores acabam passando horas em determinados games por pura diversão, no entanto, em outros casos, os usuários não conseguem abandonar a jogatina por nada.
A Tencent, por exemplo, acabou limitando o tempo das partidas em seu título Honor of Kings para tentar combater problemas de descontrole. Outra situação, na China, um casal acabou sendo preso em 2014 sob acusação de vender os seus dois filhos para comprar mais itens especiais em jogos online.
Levando em consideração os vários casos de pessoas altamente envolvidas em games, a Organização Mundial da Saúde (OMS) irá considerar esse tipo de problema como casos de saúde mental. A partir do próximo ano, transtornos patológicos ligados a jogos digitais serão incluídos no CID, uma lista de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde, utilizada por médicos para diagnóstico em todo o mundo.
O reconhecimento da OMS funciona como uma recomendação internacional, e cada país terá a autonomia de tomada de decisão de como lidar com os transtornos em seus sistemas de saúde.
O fato poderá ser bastante eficaz para reconhecer o vício como assunto sério, sendo que se um jogador assumir que está com problemas, poderá ir em busca de tratamento. Além disso, será possível também ajudar aqueles que não reconhecem a sua compulsão por jogos.
Vale mencionar que ninguém será julgado como viciado por passar horas jogando, outras situações precisam ser analisadas em conjunto com o fato. Somente um profissional poderá avaliar cada caso.
Em relação aos games, uma lista está sendo organizada para reconhecimento dos viciados em jogos. Confira alguns dos princípios da OMS:
- O jogador tem dificuldades de controlar a frequência, tempo de duração e contexto de suas partidas
- Os jogos são mais importantes do que atividades diárias ou compromissos
- O jogador sabe que pode sofrer consequências negativas (na escola, trabalho, família, etc) por causa dos jogos, mas mantém as jogatinas
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