Assassin's Creed foi uma franquia de grande sucesso na sétima geração de consoles. Hoje em dia, muitos acreditam que as mudanças tiraram a essência da saga, afirmando que o auge foi justamente na era do PlayStation 3 e Xbox 360.
Cruzadas, renascença, independência americana, era de ouro da pirataria... na sétima geração, Assassin's Creed entregou aventuras variadas aos jogadores, sempre com a guerra entre assassinos e templários como foco. Neste artigo, faremos a lista do melhor ao pior Assassins Creed lançado para PlayStation 3 e Xbox 360, com Black Flag incluso por ter sido um título que também foi lançado para estes consoles, além de sair para PlayStation 4 e Xbox One.
Vale lembrar que em listas como essa, muitas vezes, as opiniões são diferentes, então caso queira concordar ou discordar deixe seu comentário! Opiniões contrárias também são muito bem vindas e podem criar debates interessantes.
Do melhor ao pior Assassin's Creed da sétima geração de consoles
Assassin's Creed 2
A obra de arte da Ubisoft. Assassin's Creed 2 trouxe diversas inovações após o primeiro título da saga, sendo um jogo com mais características próprias e sem apresentar a mesma repetição vista na jornada protagonizada por Altair.
Em 1476, na Itália do período da renascença, Ezio Auditore da Firenze descobre a verdade sobre seu pai e segue o mesmo caminho para juntar-se à irmandade de assassinos após um trágico acontecimento. Desta forma, Assassin's Creed dá início ao seu melhor "arco", apresentando um personagem extremamente carismático que viria a ter um dos melhores desenvolvimentos do mundo dos jogos com o passar dos anos.
Ezio é um excelente protagonista, assim como a trama de Assassin's Creed 2 é muito bem escrita. Com um excelente enredo repleto de momentos memoráveis, ótimos personagens, uma trilha sonora espetacular e diversas outras qualidades, Assassin's Creed 2 tem a essência da saga e é, até hoje, o melhor título da franquia.
Assassin's Creed Revelations
Revelations trouxe um Ezio mais velho e mais experiente, mas ainda extremamente habilidoso e firme em seus ideais. Em Masyaf, na Síria, o mestre assassino buscou respostas sobre o grande Altair.
Assassin's Creed Revelations apresentou diversas novidades, incluindo novos equipamentos como bombas que podem ser criadas com recursos coletados durante a jornada. Além disso, a lâmina gancho deu ao jogador novas possibilidades, causando boas inovações no gameplay.
Permitindo que o jogador controlasse o lendário Altair em alguns momentos, Revelations conecta os dois protagonistas mais importantes da saga com um ótimo enredo. Com uma trama excelente e bem encaixada, inovações certeiras e um desfecho grandioso para a trilogia de Ezio, Assassin's Creed Revelations é o segundo melhor título da saga na sétima geração.
Assassin's Creed IV: Black Flag
Black Flag aparece aqui principalmente devido ao seu mundo aberto. Sem apresentar um enredo memorável como o que é visto na trilogia de Ezio, o jogo protagonizado por Edward Kenway consegue se destacar por outras características e qualidades.
Embora a Ubisoft tenha tentado em Assassin's Creed 3, foi apenas em Black Flag que a desenvolvedora conseguiu entregar um verdadeiro sandbox. O mundo aberto do quarto título numerado da franquia é um convite para a exploração. Repleto de locais para se descobrir, itens para coletar e atividades para realizar, Assassin's Creed IV: Black Flag ainda contou com a excelente navegação, permitindo que os jogadores pudessem explorar os mares em busca de mais desafios.
Com momentos emocionantes, muito conteúdo e ótimo uso de piratas conhecidos, Black Flag foi o primeiro Assassin's Creed a apresentar um mundo realmente interessante de se explorar, assim entrando no nosso top 3 da sétima geração de consoles.
Assassin's Creed: Brotherhood
Brotherhood foi o segundo jogo de Ezio, já mostrando o personagem mais maduro e completamente ciente da ordem e suas motivações. Com a possibilidade de chamar outros assassinos, controlados pela IA, para oferecer ajuda nos combates, o título apresentou algumas pequenas inovações e entregou um mapa maior, mas não conseguiu afastar-se da imagem de ser "uma grande expansão".
Muito semelhante a Asassin's Creed 2, Brotherhood destacou-se por entregar uma das melhores tramas da saga, dando prosseguimento direto aos acontecimentos vistos no segundo jogo. O título também foi o primeiro a introduzir o multiplayer online na franquia.
Assassin's Creed Rogue
Sendo o último jogo lançado para a sétima geração, Rogue não apresentou inovações chamativas. Praticamente um "Black Flag sem piratas", o jogo foi muito parecido com o que havia sido visto no último título, mas ainda assim brilhou.
As inovações nas jogabilidade com o navio deram ao combate naval um pouco de originalidade, mas não foram capazes de causar a sensação de que algo realmente novo estava presente no título. Rogue destacou-se em recuperar os grandes enredos da franquia, entregando uma trama bem desenvolvida e mostrando o outro lado da história, com os jogadores assumindo o papel de um templário.
O protagonista Shay, após se desiludir com a ordem dos assassinos devido a um acontecimento trágico, decidiu juntar-se aos templários por passar a acreditar que a visão dos "vilões" era a mais correta. O grande trunfo de Rogue está em apresentar a visão templária com perfeição. O enredo do jogo da base às escolhas de Shay e faz com que os jogadores entendam perfeitamente o que levou o personagem para o lado inimigo.
Assassin's Creed
a uma grande saga.Se Ezio é o melhor personagem, Altair é o assassino mais importante da franquia. O personagem que protagonizou o primeiro título foi o responsável por uma grande mudança na ordem, com isto sendo mostrado inclusive em Revelations.
O primeiro Assassin's Creed tem muitos problemas. O título entregou uma aventura repetitiva, jogabilidade um tanto travada e alguns outros pontos negativos, porém conseguiu mostrar o potencial da saga. Altair é um personagem cativante e sua jornada na época das cruzadas foi envolvente.
O ápice do jogo foi sua maior reviravolta, o que certamente surpreendeu a grande maioria dos jogadores que finalizaram o título. Assassin's Creed serviu para introduzir a saga e se apoiou na própria narrativa para superar seus defeitos. Ainda que o jogo apareça em sexto na nossa lista, é válido dizer que o título teve sua importância em originar uma grande franquia.
Assassin's Creed 3
Em último na nossa lista, Assassin's Creed 3 não se destacou em nada. Seu enredo não consegue sequer aproximar-se da qualidade das grandes tramas da franquia, assim como seu mundo aberto, apesar de grande, não apresentou características que incentivassem a exploração. Assassin's Creed 3 falhou em ser um sandbox.
Connor é um personagem sem apelo e com pouco carisma, protagonizando uma história sem muita inspiração e de poucos momentos realmente interessantes.
Enquanto os outros títulos podem se vangloriar por alguma qualidade - ou algumas -, Assassin's Creed 3 não é excelente, ou algo perto disso, em nenhum elemento ou característica.
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