O PlayStation revolucionou a indústria dos videogames. O console, que se tornou um grande destaque, chegou para conquistar diversos jogadores e colocar a Sony no topo deste mercado. Ficando acima de concorrentes, enquanto adversários de peso surgiram, o PlayStation conseguiu manter-se na liderança dos números até os dias de hoje.
A cada geração a Sony entregou uma nova versão de seu campeão de vendas, sempre com a soberania sendo mantida. É verdade que hoje em dia há uma disputa interessante com a rival Microsoft, porém a Sony permanece tranquila enquanto vê seu "filho" garantir a cada ano um sucesso absoluto.
Hoje, iremos falar sobre a história desta que é uma das marcas mais amadas da indústria. Venha conosco para descobrir mais sobre a história do PlayStation!
Parceria com a Nintendo
Para falar sobre a história do PlayStation, nós temos que conversar também sobre a parceria entre Sony e Nintendo. Muitos jogadores não têm conhecimento deste fato, mas as duas gigantes já trabalharam juntas no ramo dos videogames, o que fez também com que a rivalidade surgisse após a parceria acabar dando errado.
Mas vamos do início. No final de 1980, Ken Kutaragi, que depois se tornaria o criador do PlayStation, foi o responsável por projetar o SPC-700, que era o chip de som do Super Nintendo (SNES). Com a intenção de continuar com a parceria e se envolver ainda mais neste meio, a Sony resolveu desenvolver um periférico de leitor de CD para o console da Big N.
Podendo chegar até 700 MB, o Compact Disk (CD) desenvolvido pela Sony era incrivelmente superior aos cartuchos que dominavam o mercado na época e chegavam a apenas 6 MB. A criação revolucionária da Sony chamou a atenção da Nintendo, que quis firmar uma parceria para conseguir bater de frente com Mega CD da Sega e PC Engine da NEC, mantendo-se assim na liderança da indústria. Já para a Sony, que era soberana no setor de eletrônicos, embarcar na área dos consoles era uma oportunidade muito interessante. O SNES-CD havia começado uma parceria promissora.
O que deu errado
Sony e Nintendo começaram a ter desentendimentos que viriam a acabar com a parceria iniciada. A Sony, além de ser responsável por fornecer a mídia física em CD, também criaria o CD-ROM que ficaria acoplado ao console da Nintendo, sendo assim as taxas de licenciamento de CD's e do periférico ficariam com a Sony. Para desagradar ainda mais a Nintendo, o contrato também dizia que a Sony poderia criar um console alternativo, chamado de Nintendo PlayStation. O novo console poderia rodar jogos em CD e cartuchos.
A Nintendo por sua vez não gostou nem um pouco da ideia de ceder os cartuchos desta maneira, muito menos da possibilidade de ver as taxas de licenciamento de CD's indo embora. A Sony ainda começava no ramo dos videogames, enquanto a Nintendo reinava absoluta... por tanto, a Big N não deixaria isso acontecer.
Com isto, a Nintendo resolveu negociar secretamente com a Philips, rival da Sony naquela época, para que a empresa criasse um próprio periférico de CD-ROM. Enquanto a Nintendo fazia tudo por debaixo dos panos, a Sony, sem imaginar, apresentava o protótipo do projeto de CD-ROM de SNES e o Nintendo PlayStation durante a Consumer Electronics Show (CES) 1991.
Pouco tempo depois, Hiroshi Yamauchi, presidente da Sony, anunciou que um contrato havia sido fechado com a Philips. Após tentativas de negociar para levar o Nintendo PlayStation adiante, Sony e Big N acabaram com a parceria de uma vez por todas.
PlayStation 1
Após o fim da parceria com a Nintendo, a Sony obviamente ainda tinha a intenção de tornar-se um nome forte na indústria dos videogames. Com a intenção de permanecer neste mercado, a empresa chegou a ensaiar outra parceria com um grande nome da época: Sega.
Sony e Sega (da América) estavam de acordo sobre produzir um novo console juntas. Os prejuízos com o console seriam divididos entre as duas empresas, assim como cada uma ficaria com que ganhassem com o software. Porém, Hayao Nakayama, presidente da Sega (matriz), não permitiu que o projeto fosse realmente realizado. Na época, Nakayama afirmou que a ideia era estúpida, além de garantir que a Sony não sabia desenvolver Software nem Hardware. O problema para Nakayama, é que ele não imaginava que pouco tempo depois um console da Sony iria "bater" sem piedade em Saturn, console que veio a ser lançado pela Sega.
A chegada do Sony PlayStation
O Sony PlayStation, conhecido no Brasil como o querido Play 1, foi lançado no Japão no dia 3 de dezembro de 1994, chegando aos mercados poucos dias após o lançamento do Sega Saturn. Com a popularidade de alguns jogos já conhecidos e o nome da Sega, o Saturn conseguiu estrear com algum sucesso e teve um lançamento badalado, porém a situação mudaria.
O PlayStation chegou ao mercado com um preço um pouco menor e sustentado pelo grande nome da Sony. O console também exibia um design considerado elegante, além de utilizar melhor as possibilidades do CD. Na época de lançamento do primeiro console da Sony, os CD's foram considerados uma grande inovação e conquistaram o mundo, permitindo que incríveis animações pudessem ser renderizadas e oferecendo ótimos sons que eram novidade. Com a Sega percebendo que seu console seria batido pelo novo rival, o lançamento de Saturn nos Estados Unidos foi adiantado, porém a estratégia não funcionou. O PlayStation chegou ao país com um preço mais acessível e um bom catálogo de jogos, vendendo em poucos dias mais do que o Saturn havia conseguido em 5 meses.
Controles PlayStation
Hoje em dia, todos já conhecem o DualSense, o mais novo controle da Sony, porém no passado a empresa apresentou três versões de controle diferentes até chegar ao que considerava ideal para seu console.
O controle do PlayStation (modelo SCPH-1010) foi o primeiro gamepad oferecido pela Sony e chegou junto com o querido PSOne. Projetado por Teiyu Goto e inspirado no controle de SNES, o periférico contava com alças para melhorar a ergonomia, além de apresentar outras características próprias como os botões que não eram definidos por letras, mas sim por símbolos. Optando por não seguir o mesmo caminho dos concorrentes, Teiyu Goto resolveu dar algo de novo para os botões do controle do console da Sony. Com a missão de criar uma identidade visual para o periférico, Goto sabia que era uma grande oportunidade e queria deixar sua marca.
Quadrado, triângulo, X e redondo não foram adicionados ao controle apenas pelo desejo de inovação, sem uma explicação lógica. Teiyu Goto pensou muito bem antes de decidir que optaria pelo quarteto, tendo em mente o que cada símbolo significaria. O quadrado representa um "pedaço de papel", tendo ligação com documentos e itens que poderiam ser encontrados pelos jogadores, enquanto o triângulo seria o ponto de vista do jogador. Já os botões x e redondo representam o sim/confirmação e não/voltar, com a função de cada um podendo ser diferente em cada região.
A ideia mais "filosófica" de Teiyu Goto realmente funcionou, já que até hoje os botões seguem este padrão. Afinal, são muitos os jogos em que o triângulo muda a câmera e o quadrado serve para coletar itens, não é mesmo? As funções de X e redondo também são mantidas até hoje, provando que Goto cumpriu sua missão e deixou sua marca!
Dual Analog e DualShock
Apesar do primeiro controle PlayStation ter sido interessante, a Sony sentiu a necessidade de lançar uma versão inovadora em 1997, colocando o Dual Analog no mercado. A diferença deste periférico eram as alavancas analógicas, que poderiam ser ligadas com um toque em um novo botão que ficava centralizado entre ambas.
O Dual Analog permaneceu apenas um ano no mercado, antes de ser sucedido pelo DualShock, que viria a ser uma marca registrada e acompanhar a Sony por diferentes gerações. O DualShock chegou com a inovação causada pela sua vibração de acordo com o que acontecia nos jogos. Isto era permitido graças ao dois motores vibratórios, um causando uma sensação mais fraca e o outro oferecendo algo mais forte.
Muitos jogos foram lançados com suporte aos recursos de vibração e alavancas analógicas, assim como outros títulos foram relançados para aproveitar as novidades do controle, como é o caso do clássico Resident Evil. Em 1999, o jogo Ape Escape foi o primeiro a exigir um DualShock para ser conferido.
Memory Card
Como o PlayStation era um console que rodava jogos por meio de CD's, o produto da Sony exigia a utilização de um Memory Card para que fosse possível gravar o progresso nos jogos.
Embora não tenha sido o primeiro console a utilizar um cartão de memória, já que o Neo Geo, da SNK, já havia feito isso, o PlayStation foi o primeiro a fazer o cartão se destacar. Algo interessante é que o primeiro Memory Card possuía 1Mb de memória (128KB), divididos em 15 blocos. A diferença é absurda comparada aos dias de hoje, mas na época era o suficiente para aproveitar grandes títulos.
Grandes jogos do PlayStation 1
O PSOne contou com diversos títulos de peso, incluindo o começo de inúmeras franquias que se estabeleceram na indústria. Diferente da Nintendo, a Sony permitia que jogos mais violentos com a exibição de sangue fossem lançados em seu console, então assim surgiram franquias como Dino Crisis, Resident Evil e mais. Além disso, a Sony também entregou diversos exclusivos, que com certeza serviram para aumentar ainda mais o sucesso do console, com jogos como Crash Bandicoot, Spyro The Dragon e Gran Turismo sendo lançados. Vale lembrar que Gran Turismo foi um título revolucionário no gênero de corrida, elevando o nível destes jogos.
Produção até 2006
Algo interessante é que a produção de jogos do primeiro PlayStation continuou até 2006, encerrando apenas alguns meses antes do lançamento do PlayStation 3. O PSOne recebeu 7.918 jogos e mais de 960.01 milhões de unidades destes títulos foram vendidas.
Um grande recorde
O PlayStation 1 foi um absoluto sucesso, chegando a se tornar o primeiro console da história a ultrapassar as 100 milhões de unidades vendidas. A marca foi atingida pouco mais de 9 anos após o lançamento do console.
O primeiro PlayStation foi ultrapassado apenas pelo seu sucessor, o PlayStation 2.
Jogos mais vendidos
Gran Turismo pode ser considerada a franquia mais importante da era do PS1. Além de revolucionar o gênero de corrida, Gran Turismo também aparece na primeira e terceira colocação de jogos mais vendidos do console. Final Fantasy é outra franquia que deixou sua marca no primeiro console da Sony. Confira o top 10.
- Gran turismo - 10.850.00
- Final Fantasy VII - 9.800.000
- Gran Turismo 2 - 9.370.000
- Tekken 3 - 8.300.000
- Harry Potter and the Philosopher's Stone - 8.000.000
- Tomb Raider - 7.100.000
- Final Fantasy VIII - 7.000.000
- Crash Bandicoot - 6.820.000
- Tomb Raider II - 6.800.000
- Metal Gear Solid - 6.000.000
PlayStation 2
Era certo que a Sony seguiria investindo na área dos videogames após o grande sucesso do primeiro PlayStation. Em março de 1999, a Sony anunciou ao mundo o sucessor do console que havia conquistado o mundo, revelando que o PlayStation 2 seria lançado em breve.
O segundo PlayStation chegou como um dos nomes da sexta geração, concorrendo, assim como seu antecessor, com consoles da Sega e Nintendo, além de também disputar a preferência dos jogadores com um novo adversário: O Xbox.
Se o PlayStation 1 já havia derrotado a concorrência sem piedade, o PS2 não teve muita dificuldade em repetir este feito. Com o 3D popularizado, o console chamou a atenção com jogos repletos de realismo, detalhes impressionantes e mecânicas inovadoras.
Uma pedra, novamente, no caminho da Sega
Com o Sega Saturn levando uma "goleada" do PlayStation 1, a Sega tentou se reerguer na geração seguinte lançando o seu conhecido Dreamcast. Na geração de 128 bits, o DC foi lançado em 1998 com sucesso, conseguindo bons números e agradando aos jogadores com suas inovações e gráficos interessantes. Com seu novo console se tornando cada vez mais popular, a Sega já vislumbrava a possibilidade de recuperar o primeiro lugar na indústria, porém a Sony apareceria novamente como uma pedra no caminho.
Em março de 1999, poucos meses após o lançamento do Dreamcast, a Sony anunciou o seu novo console e fez grandes promessas sobre sua capacidade. Apenas com o anúncio, a Sony já fez com que as vendas do DC já sofressem uma queda preocupante, o que se tornou pior quando em setembro de 1999, após o DC chegar aos Estados Unidos, um protótipo do PlayStation 2 foi mostrado ao público durante a Tokyo Game Show. Com demonstrações de jogos sendo exibidas e a data de lançamento sendo confirmada para março de 2000, o PS2 chamou a atenção de todos e tornou-se o grande assunto do mundo dos videogames.
Na época, o fato do console poder rodar filmes em DVD foi um diferencial muito interessante, afinal os DVD's Players estavam se tornando uma febre também. Com o PlayStation 2 podendo ser utilizado para jogar, ouvir músicas e assistir filmes, o público foi rapidamente conquistado pelo console da Sony e uma verdadeira onda de hype começou.
Quando o PlayStation 2 foi lançado em 2000, não demorou muito para que os números se tornassem impressionantes e o console desbancasse a concorrência. A Sega novamente perdia para Sony.
Um grande lançamento
O lançamento do PlayStation 2 ocorreu primeiramente no Japão e foi um sucesso absoluto. Em apenas dois dias, o console já havia vendido 980 mil unidades, o que era muito maior do que as vendas de seu antecessor nos primeiros dias no mercado.
Os americanos embarcaram no "trem do hype" quando o PlayStation 2 foi o grande destaque da E3 de 2008. Com um trailer de 9 minutos de Metal Gear Solid 2, que impressionou com o visual incrível, o público entrou na febre do PlayStation. Com a apresentação na E3 e uma forte campanha publicitária, o PS2 chegou aos Estados Unidos em outubro de 2000 com 26 títulos disponíveis.
Algo curioso é que o lançamento nos EUA teve problemas devido a alta procura pelo console. Com um milhão de unidades previstas para o lançamento, apenas 500 mil chegaram às lojas. O PlayStation 2 conseguiu um total de US$ 250 milhões em vendas apenas no seu primeiro dia, ultrapassando por muito os US$ 98 milhões que foram alcançados pelo rival, Dreamcast.
Os atrasos de produção fizeram com que muitos jogadores pagassem a mais para adquirir seu PS2, já que o console tornou-se algo difícil de conseguir devido ao alto número de interessados em comprar o console da Sony.
Problemas preocupantes surgiram
Apesar do lançamento ter sido um sucesso no Japão e nos Estados Unidos, na Europa a situação foi um pouco complicada. Se nos Estados Unidos as unidades não foram o suficiente para a procura dos jogadores, no continente Europeu tudo foi ainda pior com apenas 80 mil unidades estando disponíveis. Além das poucas unidades, haviam apenas seis jogos disponíveis no catálogo, o que certamente causou descontentamento em muitos jogadores.
Para dar ainda mais dor de cabeça à Sony, desenvolvedores alegavam que era difícil criar títulos para o novo console, além de outros problemas também terem surgido, como Memory Cards defeituosos.
Enquanto o Dreamcast deixava de ser um concorrente, após a Sega abandonar a produção de hardware para focar no desenvolvimento de software devido a problemas financeiros, a Sony viu rivais ameaçarem o seu console. Tanto o Xbox, da Microsoft, quanto o GameCube, da Nintendo, eram mais potentes que o console da Sony e se mostraram como adversários poderosos.
Um ótimo Natal e um sucesso absoluto
O sol voltou a brilhar para o sucessor do PS1 no final de 2001. Com a chegada de GTA 3, que tornou-se um gigantesco sucesso da Rockstar, o Natal trouxe ótimos números para a Sony. Além do título que revolucionou a indústria e tornou popular o gênero de mundo aberto, outros lançamentos marcantes também ajudaram o PlayStation 2 a explodir nas vendas no final daquele ano.
Respeitando - ou até mesmo temendo - o sucesso que estava sendo alcançado pelo Xbox, a Sony resolveu diminuir o preço de seu console, o tornando mais barato que o da Microsoft. Desta forma, o PlayStation 2 seguiu livre para continuar dominando o mercado, mantendo seu sucesso de vendas.
12 anos de vida
Em 2004, quando o PlayStation 2 já havia se estabelecido como um grande sucesso, a Sony resolveu lançar sua versão Slim. Menor, mais silencioso e com um design diferente, o PS2 surgiu nos mercados com esta nova versão e prolongou seu sucesso. Em 2007 e 2008 o console teve novas revisões, ficando ainda mais leve.
Desta forma, o PlayStation 2 manteve-se no mercado por longos 12 anos. A Sony tomou a decisão de descontinuar o console apenas em 2013, ano em que o PS4 foi lançado.
O console mais vendido da história
Apesar de ter passado por problemas e certa dúvida, o PlayStation 2 conseguiu se estabelecer no mercado e derrotar os concorrentes com facilidade. O console foi o grande vencedor da sexta geração e, mais do que isso, também tornou-se o mais vendido da história.
Com 155 milhões de unidades vendidas no mundo inteiro, o PlayStation 2 segue no topo da lista.
Grandes jogos do PlayStation 2
O PlayStation 2 foi a casa de diversos jogos de sucesso. No segundo console da Sony, muitas franquias poderosas fizeram sua estreia e encantaram os jogadores ao redor do mundo, incluindo God of War.
Shadow of the Colossus, a franquia Metal Gear Solid e Medal of Honor foram nomes que também fizeram história no segundo PlayStation. Para os fãs de corrida, muitos títulos interessantes foram oferecidos, como Gran Turismo 3, Gran Turismo 4 e Need for Speed: Underground.
A lista de jogos que ficaram marcados na memória dos jogadores é imensa, Star Wars Battlefront, Lego Star Wars, Prince of Persia. além disso, o PS2 foi a casa de um dos maiores sucessos da história: GTA San Andreas.
Os jogos mais vendidos do PlayStation 2
O GTA San Andreas é o jogo mais popular do PS2. É muito difícil encontrar alguém que não tenha jogado, ao menos um pouco, este grande sucesso. Desta forma, o título mais vendido do PS2 não poderia ser outro.
Seguindo GTA, Gran Turismo 3 e Gran Turismo 4 também ficaram marcados na história do console, assim como a franquia havia feito no PlayStation 1. Confira o top 10.
- Grand Theft Auto: San Andreas - 17.330.000
- Gran Turismo 3: A-Spec - 14.890.000
- Gran Turismo 4 - 11.760.000
- Grand Theft Auto: Vice City - 9.610.000
- Final Fantasy X - 8.000.000
- Grand Theft Auto III - 8.000.000
- Metal Gear Solid 2: Sons of Liberty - 7.000.000
- Final Fantasy XII - 6.000.000
- Tekken 5 - 6.000.000
- Kingdom Hearts - 4.780.000
PlayStation 3
Após mais uma geração vitoriosa, a Sony ainda tinha fome de sucesso. Com o PlayStation 2 ainda em alta no Brasil, o PlayStation 3 foi anunciado na E3 de 2005. O terceiro console da Sony marcou a sétima geração e continuou a soberania estabelecida por seus antecessores, porém houveram problemas no caminho.
Muitos problemas
O PlayStation 3 já encarou dificuldades em seu anúncio. A apresentação na E3 2005 ficou marcada de uma maneira negativa para o console. Quando revelado, o PS3 apresentava junto consigo o seu controle de design completamente diferente dos anteriores, semelhante a um bumerangue. Além de ser estranho, o controle não parecia nem um pouco confortável, o que fez com que os fãs não aprovassem a ideia. Algumas outras gafes e problemas também marcaram a apresentação, tornando o anúncio do PS3 algo que, com certeza, a Sony não gosta de lembrar.
Preço alto e a luz amarela
Na E3 de 2006, o PlayStation 3 voltou a desagradar os fãs, mas por outro motivo. O preço inicial de US$ 600 era muito acima do padrão da época, sendo assim um console tão caro não era esperado pelos jogadores.
Com o Nintendo Wii lançado por US$ 250 e o Xbox 360 sendo oferecido por US$ 400, o PlayStation 3 era por muito o console mais caro do mercado. O preço do PS3 poderia ser explicado com o fato do console ser extremamente potente, além de contar com outros recursos como a tecnologia Blu-ray. Kaz Hirai, na época diretor executivo da Sony, inclusive afirmou que a Sony pretendia conseguir lucros com a venda de seu novo console apenas a partir de 2009.
Além do preço, outro problema que marcou a história do console foi a chamada "luz amarela da morte", que atrapalhou a vida de donos do "PS3 Fat", o primeiro modelo do console. Apesar da Sony nunca confirmar que houveram problemas de fabricação no console, muitos jogadores relataram que, ao rodar jogos que exigiam mais do processamento, o PS3 Fat apresentava problemas e desligava sozinho.
A grande queda da PSN
A sétima geração de consoles também fez com que os jogadores se ligassem ainda mais aos títulos multiplayer online. Se o recurso já existia antes de maneira mais limitada, na sétima geração se tornou algo muito importante para diversos jogadores.
Em 2011, o PlayStation 3 encarou mais um de seus maiores problemas quando a PSN protagonizou uma das maiores polêmicas da Sony em todas as gerações. No dia 17 de abril de 2011, a PlayStation Network foi alvo de um poderoso ataque hacker que causou um gigantesco problema para a criadora do PlayStation.
Com a invasão sendo detectada apenas no dia 22 de abril, diversas informações importantes de milhões de jogadores já haviam sido roubadas, Nomes, endereços, login, senhas... para piorar a situação da Sony, os jogadores que já haviam efetuado compras na PS Store também tiveram os dados de seus cartões de crédito vazados.
Com 77 milhões de jogadores afetados e US$ 24 bilhões em prejuízo para a Sony, o ataque hacker ficou marcado como uma das maiores polêmicas, e fracassos, da história do PlayStation. A PSN permaneceu fora do ar durante um mês, atrapalhando inclusive o lançamento de Mortal Kombat 9.
Problemas com jogos
Devido a arquitetura do processador "CELL", o PlayStation 3 também enfrentou dificuldades no desenvolvimento de jogos durante a sétima geração de consoles. As desenvolvedoras afirmavam que era difícil programar para o console, o que ficou evidente quando títulos surgiram com bugs e outros problemas.
Piorando a situação do PS3, muitos destes jogos apresentavam um resultado melhor no Xbox 360, o principal rival da Sony na geração. Bayonetta e Skyrim são exemplos de jogos que tiveram um desempenho melhor no console da Microsoft.
As qualidades do PS3
Apesar do seu processador ter sido um problema para algumas desenvolvedoras, podemos dizer que a Sony investiu fortemente no "CELL" para tornar seu console extremamente poderoso. Com US$ 1 bilhão investido no desenvolvimento do processador, estava claro que a empresa desejava fazer com que o PS3 fosse um grande salto de qualidade.
Com 256 MB de memória RAM e 256 MB dedicados à sua placa de vídeo, o console tinha tudo para permitir que gráficos de tirar o fôlego fossem entregues aos jogadores.
Um fato interessante é que em 2010 o Departamento de Defesa dos EUA comprou diversas unidades do PlayStation 3 e as conectou criando um supercomputador, o que deixou evidente que o investimento da Sony havia obtido um ótimo resultado.
A estratégia da Sony
Os problemas do PlayStation 3 trouxeram prejuízo para a Sony. Com ports de jogos problemáticos, o preço alto do console e outras dores de cabeça que surgiram no caminho, o console obrigou a empresa a pensar em alguma maneira para reverter a situação.
Para dar a volta por cima, a criadora do PlayStation, mesmo com prejuízo, resolveu investir ainda mais em seu console, porém dando atenção aos maiores problemas com a intenção de corrigi-los.
Além de investir fortemente em jogos exclusivos, o que fez com que muitos títulos de sucesso fossem lançados, a Sony também utilizou seu dinheiro para melhorar seus kits de desenvolvimento, melhorando os ports de jogos para o PS3. Para resolver o problema do preço, a Sony removeu a retrocompatibilidade por hardware com o PS2, causando algum descontentamento, mas tornando o console muito mais acessível.
PlayStation Plus
Sendo hoje em dia obrigatória para aqueles que desejam aproveitar o multiplayer online de títulos pagos, a PlayStation Plus foi lançada no PS3 de uma maneira diferente.
Na época, para conferir os títulos online ainda não era exigida a assinatura da PS Plus, porém muitos jogadores já eram assinantes do serviço devido aos jogos que eram oferecidos pela Sony. Oferecendo descontos e títulos mensais, a PS Plus foi uma novidade interessante, que na época era melhor aceita por não ser um conteúdo obrigatório como é hoje em dia, levando em conta que ficar de fora dos jogos online não é uma opção para diversos jogadores.
Os grandes jogos e exclusivos
Com o grande investimento em jogos exclusivos, o PlayStation 3 ficou marcado como a casa de grandes títulos de extremo sucesso. Se o console encontrou problemas em seu caminho, os exclusivos foram um dos pontos mais positivos para a Sony na geração e certamente ajudaram o PS3 a passar por cima de todos os seus problemas.
Entregando novos lançamentos de franquias que já haviam se consagrado nas gerações anteriores, o PlayStation 3 apresentou jogos de séries famosas como God of War e Gran Turismo. O terceiro jogo da jornada de Kratos foi bem recebido pela crítica e pelos jogadores, tornando-se um sucesso do console. Além disso, no PS3 a franquia ainda recebeu God of War Ascension.
Além dos títulos de franquias já consagradas, o PS3 também foi o lar de novas IPs que conquistaram seu espaço na indústria. Uncharted, um dos maiores exclusivos da Sony, fez sua estreia na sétima geração de consoles, ganhando 3 lançamentos ao longo dos anos. Em 2013, no final da geração, The Last of Us, o espetacular sucesso da Naughty Dog, chegou para tornar-se um dos maiores exclusivos do PlayStation 3 e deixar seu nome marcado na história do console.
O PlayStation 3 ainda teve diversos outros exclusivos importantes como Metal Gear Solid 4: Guns of the Patriots, Journey, InFamous, Heavy Rain e mais.
Além dos exclusivos, o PlayStation 3 também recebeu muitos títulos que marcaram a indústria, como é o caso de GTA V, o enorme sucesso da Rockstar que foi considerado por muitos um dos melhores jogos da geração. Batman Arkham Asylum, Call of Duty: Modern Warfare e Red Dead Redemption são outros exemplos de grandes títulos que chegaram ao terceiro console da Sony.
Os jogos mais vendidos do PlayStation 3
Com GTA 5 liderando a lista de títulos mais vendidos, os exclusivos de PS3 também brilharam e permaneceram no topo. Além de The Last of Us e Uncharted, franquias que estrearam na sétima geração, aparecerem entre os primeiros colocados, Gran Turismo novamente provou sua força e garantiu a segunda colocação na lista. Confira o top 10.
- Grand Theft Auto V - 28.000.000
- Gran Turismo 5 - 19.940.000
- The Last of Us - 7.000.000
- Uncharted 3: Drake's Deception - 6.600.000
- Uncharted 2: Among Thieves - 6.500.000
- Metal Gear Solid 4: Guns of the Patriots - 6.000.000
- Batman: Arkham City - 5.490.00
- Gran Turismo 5 Prologue - 5.350.000
- God of War III - 5.200.000
- Gran Turismo 6 - 5.060.000
PlayStation 4
Após o terceiro PlayStation ter superado seus problemas e ter conquistado um grande sucesso, o PS4 o sucedeu na oitava geração de consoles. Anunciado em fevereiro de 2013, o PlayStation 4 tinha a missão de recuperar a liderança absoluta da Sony, que havia sido um pouco abalada com as muitas dúvidas e problemas que surgiram durante a sétima geração, ainda que o PS3 tenha conseguido superá-las.
Apontado por muitos como o console mais refinado da Sony, o PlayStation 4 surgiu poderoso e empolgou os jogadores, porém também enfrentou algumas dificuldades no começo de sua jornada, inclusive no Brasil.
Poucos jogos na largada e alto preço no Brasil
Quando o preço do PlayStation 4 no mercado brasileiro foi anunciado, os jogadores não demoraram para mostrar todo o seu descontentamento. O console chegou ao Brasil no dia 29 de novembro pelo preço de 4 mil reais.
Na época, o console da Sony apresentava um preço muito maior que o que era cobrado pelo seu principal rival, o Xbox One. Isto fez com que o PS4 encontrasse problemas no Brasil, uma vez que não eram todos os jogadores que teriam a condição de fazer um investimento tão pesado.
Além disso, no mundo inteiro o PlayStation 4 também desanimou os fãs com uma largada um tanto "parada". Sem tantos títulos de peso sendo oferecidos nos primeiros meses, o que foi um problema da geração podemos dizer, o investimento no PS4 não parecia muito interessante para diversos fãs, que se perguntavam o quanto valeria a pena adquirir um console que ainda não contava com uma biblioteca chamativa.
Desenvolvimento iniciado em 2008 e o anúncio em 2013
O desenvolvimento do PS4 começou em 2008. O PlayStation 4 não queria repetir o mesmo erro de seu antecessor, que havia sofrido com um atraso permitindo que o Xbox 360 chegasse ao primeiro mercado e conseguisse garantir cerca de 10 milhões de unidades vendidas enquanto era a única opção para os jogadores.
Em 2012, a ansiedade do público aumentou quando surgiram rumores que afirmavam a respeito da Sony estar enviando kits de desenvolvimento para desenvolvedores. Este era o aviso de que o próximo PlayStation estava perto.
O console foi anunciado em um evento realizado pela Sony no dia 20 de fevereiro de 2013. Todos embarcaram no trem do hype quando a Sony mostrou o PlayStation 4 ao público no dia 10 de junho, durante a E3 2013.
O Playstation 4 PRO e o PSVR
Após o PlayStation 4 ter se tornado mais um sucesso, a Sony resolveu ampliar seus lucros e aumentar o tempo de vida do console, lançando uma versão ainda melhor de seu produto.
O surgimento do PS4 PRO não indicava uma nova geração, afinal o PS4 original continuaria recebendo os lançamentos normalmente, porém apresentaria um desempenho abaixo da nova versão que havia sido anunciada pela Sony. Com o dobro de potência de GPU, o PS4 PRO chegou oferecendo imagens mais impressionantes, carregamentos mais curtos e diversas outras melhorias, assim como a taxa de quadros havia sido aprimorada. Além disso, em jogos compatíveis, uma das grandes novidades do PS4 PRO era possibilidade de desfrutar da tecnologia HDR, permitindo cores mais vibrantes e detalhes mais realistas.
Além da nova e mais potente versão do PlayStation 4, os fãs da Sony também receberam o PSVR durante a oitava geração de consoles.
O óculos de realidade virtual chegou para oferecer experiências diferentes aos jogadores, com um campo de visão de 360 graus e visuais impressionantes oferecidos pela tela OLED personalizada com 120 FPS criando uma imersão interessante. Com o áudio 3d, o PS VR também permite que os jogadores localizem a direção e a distância de efeitos sonoros, ajudando a criar uma imersão ainda maior.
Ainda que o PSVR não seja um produto extremamente comum entre os donos de PS4 e sua biblioteca não seja tão chamativa, o produto com certeza marcou a geração e é um investimento interessante para quem deseja experiências em realidade virtual. Hoje em dia, títulos muito interessantes podem ser conferidos no PSVR, como é o caso de Star Wars: Squadrons, título da EA que coloca os jogadores no meio das batalhas espaciais da famosa franquia.
O DualShock 4
O controle do PlayStation da oitava geração, chamado de DualShock 4, apresentou muitas mudanças com relação ao seu antecessor. Uma das mais chamativas foi o touchpad localizado no meio do controle. Esta superfície, que pode ser pressionada, serve como recursos para muitos jogos e foi uma novidade interessante que chegou ao controle da Sony.
Além do touchpad, outras mudanças facilmente perceptíveis foram as adições dos speakers embutidos, também possibilitando novidades em diversos títulos, e a barra de luz que alterna entre cores diferentes.
Com relação aos botões, o R2 e L2 do Dualshock 4 são mais curvados se comparados aos de seu antecessor, assim como os analógicos ajustados voltaram a ter semelhança como "Dual Analog", o controle do PS1 que contava com analógicos côncavos. O botão START foi substituído pelo SELECT, com a função sendo praticamente a mesma, enquanto o Options deu espaço para o Share, que por sua vez trouxe inovações permitindo que os jogadores o utilizem para capturar vídeos e imagens, além de realizar o upload destes conteúdos em suas redes sociais.
Grandes jogos do PlayStation 4
Assim como seu antecessor, o PlayStation 4 foi a casa de muitos exclusivos de peso. Se no começo da geração a biblioteca não era chamativa, hoje o PS4 oferece inúmeros títulos aos seus jogadores, com jogos de diversos tipos de gêneros.
Grandes franquias receberam enormes sucessos e outros nomes de peso surgiram. Kratos retornou mais velho e mais sábio em God of War (2018), vivendo em uma nova mitologia e travando sua jornada ao lado de seu filho. O título modificou a saga, trazendo uma nova gameplay e novos elementos. As mudanças de God of War foram muito bem recebidas pela crítica e pelo público, fazendo com que o jogo conquistasse o prêmio de melhor jogo de 2018 no The Game Awards.
O sucesso foi repetido por The Last of Us Part II, outro exclusivo que surgiu no PS3 e brilhou em sua continuação lançada no PS4. Continuando a jornada de Joel e Ellie, o jogo quebrou recordes de prêmios, fez a limpa em diversas cerimônias e consagrou-se o melhor título de 2020.
Além destes dois grandes sucessos citados, o PS4 ainda recebeu outros excelentes exclusivos como Uncharted 4: A Thief's End, Marvel's Spider-Man, Ghost of Tsushima e mais.
Como se os exclusivos já não fossem o suficiente, a biblioteca do PS4 fica ainda mais interessante com diversos outros jogos que estão disponíveis para os jogadores. A versão de GTA 5 para a oitava geração e Red Dead Redemption 2 são alguns dos exemplos de grandes aventuras que podem ser encontradas. Além disso, outros títulos de peso como The Witcher 3: Wild Hunt, o melhor jogo de 2015, e Sekiro: Shadows Die Twice, o melhor jogo de 2019, são obras que merecem ser conferidas pelos jogadores.
Os jogos mais vendidos do PlayStation 4
Igual ao que é visto no PS3, a lista de jogos mais vendidos do PlayStation 4 é liderada por GTA V, assim como o título da Rockstar é seguido por jogos exclusivos do console da Sony. Confira o top 10.
- Grand Theft Auto V - 24.000.000
- Marvel's Spider-Man - 20.000.000
- Uncharted 4: A Thief's End - 16.000.000
- God of War - 12.000.000
- The Witcher 3: Wild Hunt - 10.800.000
- Horizon Zero Dawn - 10.000.000
- The Last of Us Remastered - 10.000.000
- Gran Turismo Sport - 8.000.000
- The Last of Us Part II - 7.000.000
- Ghost of Tsushima - 5.000.000
PlayStation 5
Enfim chegamos ao PlayStation 5, o console que está no começo de sua jornada. Anunciado em outubro de 2018, o PS5 foi revelado para o público em um evento que ocorreu no dia 11 de junho de 2020. Com um design diferente e sofisticado, o novo PlayStation chamou a atenção de diversos jogadores, sendo considerado por muitos o console mais bonito da história. Mas, como sempre, houveram aqueles que se mostraram um tanto decepcionados com o visual.
Em sua revelação mundial, também foi anunciado que o PlayStation 5 chegaria em duas versões, sendo uma delas a padrão e outra a digital, que não conta com leitor Blu-ray, permitindo apenas jogos digitais. A segunda versão apresenta um valor um pouco menor.
Além de ser um console mais potente que permite novas experiências ainda mais impressionantes, algo que agradou aos fãs é o fato do PS5 contar com a retrocompatibilidade, com títulos do PS4 podendo ser conferidos no novo console da Sony. Isso é algo que já estava sendo feito pela concorrência e fazia falta para os donos de PlayStation.
DualSense
O controle do PlayStation 5 foi considerado uma das maiores inovações da nova geração de consoles. Chamado de DualSense, este novo controle tem um visual diferente dos Dualshock e apresenta diversos novos recursos interessantes.
Com o feedback háptico, o DualSense oferece uma experiência ainda melhor. Aumentando a imersão dos jogadores, o controle faz com que os fãs sintam em suas mãos cada momento dos títulos conferidos no novo console da Sony.
O controle ainda traz os gatilhos adaptáveis dos botões R2 e L2, criados com um design agradável. O DualSense ainda tem compatibilidade com a Tempest 3D AudioTech, engine de áudio dedicada ao PlayStation 5 e conta com um microfone acoplado permitindo que os jogadores se comuniquem nas partidas online.
Com o peso remodelado, o DualSense foi criado com um formato diferente de seus antecessores. As mudanças foram feitas para oferecer mais conforto aos jogadores.
Porém, apesar de ser um controle inovador, alguns usuários têm relatado problemas com o controle e a Sony segue em busca de corrigi-los.
Recorde de vendas
O PlayStation 5 está a pouco tempo no mercado, mas o novo console foi capaz de quebrar um recorde em suas primeiras semanas.
Mostrando que tem tudo para seguir o caminho de seus antecessores, o PS5 tornou-se o console com maior lançamento na história da indústria. Com uma grande procura dos jogadores, em suas duas primeiras semanas o PS5 ultrapassou as 2,1 milhões de unidades vendidas pelo PS4 em sua época de lançamento, assim quebrando o recorde e já colocando seu nome na história.
Jogos que chegaram com o PlayStation 5
Como já foi lançado com a retrocompatibilidade, o PS5 não passa por um problema de falta de opções de títulos para seus fãs. Além disso, o console também já conta com lançamentos interessantes que chegaram após seu lançamento.
Marvel's Spider-Man: Miles Morales e Demon's Souls são títulos que marcaram o começo dessa geração.
PS Plus Collection
O PlayStation 5 também trouxe a PS Plus Collection, que é uma espécie de "upgrade" do famoso serviço de assinatura. Os donos de PlayStation que são assinantes da PS Plus, passaram a ter acesso a uma grande lista de jogos, além dos títulos que são distribuídos mensalmente.
Sem cobrar qualquer custo adicional, a Plus Collection oferece 20 jogos para os assinantes do serviço, incluindo grandes nomes como God of War, Uncharted 4: A Thief’s End e Detroit: Become Human. Confira a lista completa.
- Bloodborne
- Days Gone
- Detroit: Become Human
- God of War
- Infamous Second Son
- Ratchet and Clank
- The Last Guardian
- The Last of Us Remastered
- Until Dawn
- Uncharted 4: A Thief’s End
- Batman: Arkham Knight
- Battlefield 1
- Call of Duty: Black Ops III - Zombies Chronicles Edition
- Crash Bandicoot N. Sane Trilogy
- Fallout 4
- Final Fantasy XV Royal Edition
- Monster Hunter: World
- Mortal Kombat X
- Persona 5
- Resident Evil 7 biohazard
PSP E PS VITA
Além dos consoles principais, a Sony também entrou na área de consoles portáteis. 10 anos após o lançamento do PlayStation 1, surgiu o PlayStation Portable, conhecido popularmente como PSP.
Com uma bela capacidade de oferecer gráficos 3D interessantes, o console portátil da Sony era tecnicamente superior ao seu rival, Nintendo DS. O PSP contava ainda com os discos UMD, permitindo que os jogadores pudessem armazenar até 1,8 GB em filmes e jogos.
Porém, apesar de ter um hardware superior, o PSP viu a Nintendo utilizar melhor o seu console portátil e ganhar a disputa contra a Sony. Ainda assim o PlayStation Portable não foi um fracasso e tornou-se o quarto console portátil mais vendido da história.
Com bons jogos oferecidos aos jogadores, o PSP teve em sua biblioteca títulos interessantes como GTA: Liberty City Stories, Gran Turismo e God of War: Chains of Olympus.
O PSP recebeu diversos modelos ao longo dos anos, sendo eles PSP-1000, PSP-2000, PSP-3000, PSP Go e PSP-E100.
Em dezembro de 2011, o sucessor do PSP foi lançado. O PS Vita chegou para concorrer com o Nintendo 3DS, colocando Sony e Nintendo frente a frente mais uma vez.
A Sony investiu no hardware outra vez, fazendo com que o Vita fosse mais poderoso que seu antecessor. Além disso, o console portátil também apresentou novidades nos controles com a adição de um giroscópio, um segundo analógico direcional e um painel sensível ao toque na traseira.
Mas ainda que tenha sido potente, o PlayStation Vita não conseguiu se destacar. O console apresentou bons números nas primeiras semanas, mas rapidamente despencou e apresentou um resultado muito abaixo do esperado.
Uncharted: Golden Abyss e Rayman Origins foram alguns títulos de destaque, mas nem estes foram capazes de tornar o console um sucesso entre os jogadores.
Uma história de soberania
A história do PlayStation conta uma jornada de soberania. Embora com o tempo adversários de peso tenham surgido, ao longo das gerações a Sony conseguiu manter-se no topo e viu seus consoles liderando as listas de vendas.
Adversários foram massacrados e permaneceram no passado, enquanto outros alcançaram algum sucesso com o PlayStation roubando para si o foco maior.
Sendo casa de diversas franquias espetaculares que marcaram a indústria, o PlayStation já ofereceu inúmeras jornadas memoráveis aos seus jogadores. Agora que uma outra geração se inicia, podemos esperar por novas experiências fantásticas... vamos torcer para que os próximos anos sejam tão bons quanto aqueles que ficaram no passado!
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