Na última terça-feira (11), o jornal Wall Street Journal publicou os resultados de um relatório da Compaign for Accountability que mostram que Google pagou professores para publicarem artigos que apoiam as opiniões da empresa em relação às questões políticas de ordem pública.
O relatório cita que a companhia desembolsou de US$ 5.000 a US$ 400 mil por trabalhos e pesquisas. Alguns dos trabalhos acabaram sendo usados pelo Google para influenciar funcionários do governo norte-americano.
"O recrutamento estratégico do Google de professores com ideias semelhantes é um dos programas mais sofisticados da indústria de tecnologia e inclui o financiamento de conferências e pesquisas por grupos comerciais, grupos de reflexão e empresas de consultoria, de acordo com documentos e entrevistas com acadêmicos e lobistas", disse o jornal através da publicação.
O Google, em resposta ao assunto, disse que a Compaign for Accountability é uma organização tendenciosa que promove a campanha "anti-Google". No entanto, a gigante das buscas admitiu que financia pesquisas, bem como outras coisas.
"A ironia de discutir transparência e divulgação com a ‘Campaing for Accountability’ é o fato de que esse grupo constantemente se recusa a dizer quem são os seus fundadores. E esses financiadores também não se revelam. O único que todos conhecem é o Oracle, que está realizando uma campanha contra nós. Em seu próprio nome e utilizando proxies, o Oracle divulgou centenas de artigos, pesquisas, simpósios e relatórios. E ele não está sozinho - você pode encontrar atividades similares de companhias e empresas fundadas por nossos competidores, [...] com diversos trabalhos nos atacando diretamente", disse o Google.
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