Recentemente, o Google revelou o Pixel Visual Core, o primeiro processador que a empresa já produziu. Ele foi usado no Pixel 2 e no Pixel 2 XL. No entanto, de acordo com a rede estadunidense de televisão CNBC, a gigante das buscas obteve uma colaboração da Intel para a criação do componente.
A desconfiança por parte da rede surgiu quando teve acesso ao desmonte do celular feito pelo iFixit. O processador feito pelo Google contava com a inscrição "SR3", que também aparece em alguns chips da Intel. A rede entrou em contato com o Google, que confirmou a parceria.
O Ars Technica, logo em seguida, conseguiu descobrir que o Google passou a utilizar a palavra "Easel" para se referir ao novo processador. O site teve acesso a palavra através do código fonte do Android Oreo.
O site destaca que o episódio é um importante passo para a Intel, que costuma ficar de fora do mercado de dispositivos móveis por causa do predomínio dos processadores ARM no setor. Vale ainda mencionar que a Intel conseguiu ganhar espaço na criação de modems para celulares, que também são usados em alguns iPhones.
Vale mencionar que a parceria entre Google e Intel não é inédita. A Intel está envolvida no desenvolvimento de carros autônomos da Waymo, empresa "irmã" do Google.