O Google revelou algumas mudanças em relação à proteção do navegador Chrome, em especial as extensões ditas maliciosas. A companhia informou que elas ficarão mais limitadas no seu poder de acesso e os usuários garantirão um maior controle de tudo que é visto. Como novidade, será possível definir quais sites a extensão poderá visualizar e modificar informação.
A ideia da empresa é trazer mais segurança e privacidade de navegação aos seus usuários. Por isso a necessidade de impedir a instalação de extensões que são obtidas fora da Chrome Web Store e ainda as que contam com script de mineração de criptmoedas.
Confira o que será implantado na Chrome Web Store e na próxima versão do navegador:
- Controles do usuário para permissões de host: a partir do Chrome 70, os usuários terão a opção de restringir o acesso do host de extensão a uma lista personalizada de sites ou de configurar extensões para exigir um clique para obter acesso à página atual.
- Alterações no processo de revisão de extensões: de agora em diante, as extensões que solicitarem permissões poderosas estarão sujeitas a uma revisão de conformidade adicional.
- Novos requisitos de legibilidade do código: a partir de hoje, a Chrome Web Store não aceitará mais novas extensões que contenham arquivos JavaScript ofuscados, incluindo qualquer código externo ou recurso buscado pelo pacote de extensão
- Verificação em duas etapas obrigatória: em 2019, a inscrição na verificação em duas etapas será necessária para as contas de desenvolvedor da Chrome Web Store.
- Manifesto v3: Em 2019, apresentaremos a próxima versão da plataforma de extensões.
O Google diz que atualmente existem mais de 180.000 extensões na Chrome Web Store. A empresa comenta que quase metade dos usuários do Google Chrome usam ativamente extensões. Por essa razão é importante garantir que tais extensões estejam funcionando de modo correto.
"É crucial que os usuários possam confiar que as extensões instaladas são seguras, preservadoras de privacidade e eficientes", disse James Wagner, gerente de produtos de extensões do Chrome.
Fonte: CNT Digital Trends