O Google decidiu encerrar a sua rede social Google+ em abril, ou seja, quatro meses antes do esperado, tudo isso em razão de mais um problema de segurança, a exposição de dados de mais de 50 milhões de pessoas.
O Google, através de um post na segunda-feira (10), confirmou que a atualização de software de novembro fez com que a API do Google+ deixasse informações pessoais dos usuários visíveis aos desenvolvedores, mesmo que ele optasse por manter os seus dados privados. O bug já foi corrigido, e as senhas dos usuários e dados financeiros não foram prejudicados, disse a empresa.
"Nenhum terceiro comprometeu nossos sistemas, e não temos evidências de que os desenvolvedores que inadvertidamente tiveram esse acesso por seis dias estivessem cientes disso ou o usassem indevidamente de qualquer maneira", disse o Google. A companhia ainda disse que está trabalhando para notificar todos os usuários que foram afetados em função do bug.
A companhia teve muita esperança de que a sua rede social fosse deslanchar, porém, não foi exatamente o que ocorreu. A plataforma foi criada em 2010 com o intuito de concorrer diretamente com o Facebook, fato que não ocorreu. Porém, a plataforma não ganhou força e não conquistou os usuários.
De acordo com o Wall Street Journal, no início deste ano, um bug separado foi responsável por expor dados de mais de 500 mil pessoas. O Google não teria divulgado o problema por receio da pressão regulatória.
Porém, a revelação fez com que o Google optasse por descontinuar a sua rede social em agosto de 2019. Mas, a recente questão de segurança fez com que a data fosse adiantada para abril do próximo ano.
Bom, como vimos, Google+ será descontinuado antes do previsto, um caminho sem volta.
Fonte: Mashable
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