Desde a última segunda-feira (25), os funcionários do Google e da Alphabet espalhados por 10 países, se uniram e anunciaram a criação de um sindicato mundial chamado Alpha Global, para brigar por melhores condições de trabalho e proteger os interesses dos seus trabalhadores. Até o momento, a iniciativa parte de países como Alemanha, Dinamarca, Reino Unido, Finlândia, Suíça, Canadá e Estados Unidos, esse último é o principal país a tomar partido nessa representação mundial.
No início de janeiro, um tipo de sindicato minoritário foi criado por 200 funcionários do Google e batizado como Alphabet Workers Union, uma aliança que protestava contra as condições de trabalho e práticas comerciais da companhia. Esta nova sindicância Alpha Global tem como objetivo lutar pelos direitos dos funcionários, entregadores, fornecedores, trabalhadores temporários e em tempo integral da Alphabet, empresa que controla o Google.
Christy Hoffman, secretária geral da UNI que representa mais de 20 milhões de trabalhadores mundialmente, disse;
"Os problemas da Alphabet não se limitam a nenhum país e devem ser enfrentados em nível global".
A mudança será acatada?
Até o momento em que essa matéria estava sendo produzida, a Alphabet não havia respondido aos protestos. De acordo com a legislação dos trabalhadores dos EUA, a Alphabet pode seguir ignorando a chamada do sindicato, até que ele consiga o apoio da maioria dos funcionários.
O Google também não se pronunciou sobre o caso que envolve seus funcionários. Mas a empresa está ciente de um protesto que já dura anos, solicitando à companhia que oferecesse um ambiente de trabalho recompensador, fornecendo o devido apoio a todas as classes de trabalhadores do seu plantel. Mesmo não comentando e criticando diretamente a criação desta união, o Google afirma que sempre preferiu lidar sobre esse problemas diretamente com seus funcionários.